Vitória clara dos americanos no golfe, mas vitória ainda mais “gorda” dos europeus no ténis.
Quem é europeu e gosta de várias modalidades desportivas, teve muito para ver neste fim-de-semana. E terminou com emoções completamente distintas: no golfe, a Europa perdeu a Ryder Cup para os Estados Unidos da América; no ténis, a Europa repetiu a conquista da Laver Cup.
Pela primeira vez as duas competições intercontinentais disputaram-se exactamente nos mesmos dias (também só tinha havido uma possibilidade para os calendários se cruzarem, em 2018).
Números históricos no golfe
Começamos pela competição mais antiga e com um currículo muito mais vasto: a Ryder Cup.
Os europeus chegaram a Wisconsin, nos Estados Unidos da América, como detentores do troféu, já que há três anos venceram em França – o torneio é realizado de dois em dois anos mas a COVID-19 adiou esta edição.
Logo na sexta-feira de manhã os americanos ganharam vantagem e, no final dos jogos de sábado, tinham uma vantagem de 11-5. O domínio dos EUA prolongou-se e, neste domingo, a vantagem foi igualmente clara: em 12 duelos, só perderam três.
Os americanos venceram com um total de 19-9, a maior diferença final na Ryder Cup desde 1975.
Dustin Johnson, dos EUA, esteve em destaque nesta edição: venceu os cinco jogos nos quais participou, juntando singulares e duplas.
No ténis, quatro torneios, quatro vitórias europeias
A Laver Cup, torneio recente, que foi organizado pela quarta vez, foi ganha sempre pela Europa. E em 2021 o cenário repetiu-se. Neste torneio de ténis não vemos Europa vs. EUA, mas sim Europa vs. Resto do Mundo.
A vitória europeia foi quase humilhante para os outros tenistas: 14-1. E, tal como na Ryder Cup, esta edição disputou-se nos Estados Unidos da América, em Boston. Mas, em nove jogos, os europeus só perderam um.
No entanto, ainda antes do início da competição, olhando para as classificações actuais da tabela ATP, já se podia prever uma vitória tranquila (mas não tanto) para a Europa.
Pela selecção do Mundo jogaram Félix Auger-Aliassime, Denis Shapovalov, Diego Schwartzman, Reilly Opelka, John Isner e Nick Kyrgios – nenhum está no top-10 mundial.
Pela selecção da Europa jogaram Daniil Medvedev, Stefanos Tsitsipas, Alexander Zverev, Andrey Rublev, Matteo Berrettini e Casper Ruud – todos estão no top-10 mundial.
E faltaram Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer…