“Vamos tomar decisões, a nível técnico e de estrutura”, admitiu o treinador Hernán Crespo.
Um plantel ficar condicionado por causa de algumas lesões é normal. Mas não é normal um plantel contabilizar 33 lesões – e a época ainda está longe de acabar.
O São Paulo venceu o Sport por 1-0, neste domingo, em jogo da 17.ª jornada do Brasileirão. Arboleda, defesa, não foi convocado porque lesionou-se na coxa direita.
Arboleda não foi convocado e Welington, Marquinhos e William também ficaram fora desta partida devido a problemas físicos. A situação de Arboleda foi a 33.ª lesão no plantel do São Paulo, nesta temporada.
Hernán Crespo disse publicamente que não está contente com estes números. E algo terá de mudar no clube: “É uma situação com a qual vou conviver durante muito tempo. Se chegámos a 33 lesões, quer dizer que estamos num momento de reconstrução. De certeza que vamos tomar decisões no futuro para mudar, para construir. Não só a nível técnico, mas de estrutura”.
O treinador do São Paulo admitiu que essas mudanças não vão acontecer já: “Há muito tempo que o São Paulo precisa de melhorar a sua estrutura. Acho que vamos fazer um bom projeto para o futuro”.
A estrutura paulista – a direção do clube – considera que as lesões surgem porque não há paragens no calendário há muito tempo e porque treinadores diferentes (Fernando Diniz era o treinador até fevereiro deste ano) optam por métodos de treino diferentes e isso influencia a parte física dos futebolistas.
No sentido inverso, e depois de ter estado ausente dos relvados (também por causa de uma lesão) durante cerca de dois meses, Luciano voltou a jogar.
“É bom ter sempre grandes jogadores à disposição. Ver o regresso do Luciano, o Benítez que volta lentamente… É muito importante para nós, para o plantel e para o futuro. Pensar que o Luciano está bem depois de 60 dias… já perdi a conta. Temos que esperar, dar continuidade, colocá-lo a jogar lentamente para não ter de novo a ausência de um jogador tão importante”, comentou Crespo.