Primeiro a Nigéria, depois a Austrália. Desde que os profissionais jogam pela seleção nacional, em quase 30 anos os Estados Unidos só tinham sido derrotados em dois jogos amigáveis, até este mês.
Quando a seleção nacional de basquetebol dos Estados Unidos da América perde um jogo, é notícia em praticamente todo o mundo. Quando a seleção nacional de basquetebol dos Estados Unidos da América perde dois jogos particulares consecutivos, é um facto inédito.
No sábado passado os norte-americanos já tinham perdido contra a Nigéria, em jogo de preparação para os Jogos Olímpicos. Os africanos ganharam por 90-87, no sábado. Nesta madrugada a Austrália venceu os americanos por 91-83, novamente em Las Vegas.
Com Damian Lillard, Bradley Beal, Jayson Tatum, Kevin Durant e Bam Adebayo no cinco inicial, os EUA não conseguiram ultrapassar a intensidade da defesa australiana. Patty Mills, com 22 pontos, foi decisivo, sobretudo no último período (10 pontos em 10 minutos).
Damian Lillard também apontou 22 pontos, para o lado americano, enquanto Kevin Durant chegou aos 17 pontos. Ao intervalo os EUA estavam na frente, com uma margem de nove pontos, mas a segunda parte foi favorável à Austrália.
Os EUA, atuais campeões olímpicos de basquetebol, contam com profissionais desde 1992. Em quase 30 anos, e após 56 jogos amigáveis, só tinham perdido duas vezes… até este mês de julho. Perderam estas duas partidas de preparação – é a primeira vez que são derrotados duas vezes seguidas em duelos particulares. Duas derrotas seguidas já tinham sido registadas nos Mundiais 2002 e 2019.
O triunfo nigeriano foi também o primeiro desaire dos Estados Unidos contra uma seleção africana. E nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, os EUA derrotaram a Nigéria por 156-73.
Gregg Popovich, selecionador norte-americano, admitiu que há muitas coisas que têm de ser tratadas.
França, Irão e República Checa serão os adversários dos EUA no Grupo A do torneio masculino de basquetebol, nos Jogos Olímpicos. Antes, os norte-americanos ainda vão defrontar Argentina, novamente a Austrália e ainda a Espanha, na preparação para Tóquio.
