O zumbido de um mosquito pode ser muito irritante, sobretudo nas noites de verão em que não deixam os humanos descansar. Agora, os especialistas explicam por que razão estes pequenos insetos gostam tanto de pairar em torno dos nossos ouvidos.
“O zumbido no ouvido é um efeito colateral do bater das asas do mosquito”, explica Michael Riehle, professor de entomologia da Universidade do Arizona, sublinhado que o barulho irritante que é muitas vezes ouvido é, na maior parte das vezes, proveniente de um mosquito fêmea.
Segundo o especialista, os mosquitos machos e fêmeas têm vidas muito diferentes.
Habitualmente, os mosquitos machos costumam sair para captar o néctar das flores, caraterizando-se por desprezar os humanos.
Já as fêmeas, têm a necessidade de encontrar uma refeição de sangue após o acasalamento de modo a ter energia suficiente para produzir ovos. Na verdade, os mosquitos fêmeas são equipados com ferramentas exclusivas para localizar a sua próxima vítima.
“À distância, os mosquitos fêmeas entram no dióxido de carbono que exalamos em plumas cónicas”, refere Riehle ao Live Science.
O investigador frisa que “o dióxido de carbono estimula a fêmea do mosquito a procurar o hospedeiro, voando para a frente e para trás para seguir o gradiente de concentração de volta à fonte”. Ou seja, os mosquitos zumbem em torno das nossas cabeças porque é de onde expulsamos a maior parte do dióxido de carbono.
Conforme vai circulando, o mosquito fêmea aproxima-se do calor do corpo e a nuvem de dióxido de carbono atinge a vítima.
Por outro lado, o mosquito fêmea usa sensores de sabor nos seus pés para determinar se o ser humano, ou qualquer animal com sangue, é adequado para sua próxima refeição.
Embora alguns estudos sugiram que o sangue do tipo O é o mais apetecível para o inseto, Riehle permanece cético, uma vez que ainda não encontrou nenhuma pesquisa sólida que justifique este argumento.
O especialista acredita que outros fatores, como a genética de uma pessoa e até mesmo a dieta, desempenhem um papel mais determinante na escolha da vítima.
De acordo com o Live Science, outro estudo descobriu que os mosquitos fêmeas se sentem mais atraídos por pessoas com bactérias menos diversas na sua pele do que por indivíduos com bactérias cutâneas mais distintas, sendo que os insetos também preferem atacar pessoas que usam cores escuras, como o preto.
Já fui comprar um quilo de chuva. Não afastou os mosquitos. Vou passar à eletricidade em pó. Pode ser que os assuste, e que também amedronte o coronavírus.
A melga, não o mosquito, zumbe porque é o barulho que faz a voar, não escolhe zumbir porque gosta de zumbir nem para mostrar que gosta do nosso co2 ou dos nossos ouvidos.
Mais um artigo de ciência à pressão.
Já pesquisei sobre esse incômodo e descobri que não poder ser somente pelo C02 ou pelos feromônios que o mosquito nos encontra de noite, pois já presenciei um picando sobre calça jeans. A outra hipótese é que a visão deles é sensível ao espectro infravermelho emitido por nossa pele.