Marta Temido, ministra da saúde, Graça Freitas, directora-geral da Saúde, e Gouveia e Melo, coordenador da task force de Vacinação, fazem o balanço da primeira fase de vacinação contra a Covid-19 em Portugal, revelando mudanças nos critérios de prioridade para chegar a mais pessoas.
Numa altura em que Portugal se prepara para arrancar a segunda fase de vacinação contra a covid-19, há maior disponibilidade de vacinas no mercado, o que permite alargar os critérios para abranger mais pessoas.
Esta é a ideia central veiculada por Marta Temido, Graça Freitas e Gouveia e Melo no balanço sobre como tem decorrido o processo de vacinação.
Assim, para a segunda fase, serão incluídos, nos grupos prioritários, as pessoas com cancro activo (a fazer quimioterapia ou radioterapia), pessoas com situação de transplantação, pessoas com VIH, doenças neurológicas, doença mental (esquizofrenia), obesidade (acima dos 35% de massa corporal) e diabetes tipo II.
“A grande maioria dos diabéticos vai ser vacinada pela sua faixa etária. No entanto, abaixo dos 60 anos há diabéticos que já podem ter doença grave e, obviamente, entrarão no critério”, revela Graça Freitas.
“Vacinação rápida por faixas etárias decrescentes”
A directora-geral da Saúde nota uma “mudança” nos critérios que visa proceder à “vacinação rápida por faixas etárias decrescentes“, notando que o processo começará pelos “70 aos 79 anos, depois dos 60 aos 69 anos e assim sucessivamente”.
Marta Temido prevê que até à terceira semana de Maio todos os portugueses com 60 e mais anos tenham tomado a primeira dose da vacina.
Note-se que, nesta faixa etária, ocorreram 96% das mortes por covid-19 registadas em Portugal. Assim, a protecção desta população será determinante para combater a pandemia.
No final de Maio vão também ser vacinados os recuperados de covid-19 “que tenham tido doença há mais de seis meses”, como explica Graça Freitas.
Nesta altura, cerca de 7% da população portuguesa já está vacinada com as doses necessárias contra a covid-19, segundo dados da ministra da Saúde. Há 2 milhões de portugueses, ou seja, 20% da população, com uma dose da vacina.
Johnson & Johnson aprovada sem restrições
Marta Temido também revela que Portugal vai dar a vacina da Johnson & Johnson sem restrições, seguindo as recomendações da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) que considerou que os benefícios superam os riscos associados.
“Não há nenhuma razão para constrangimento da utilização das vacinas”, aponta o presidente do Infarmed, Rui Ivo, a propósito da vacina da Johnson & Johnson.
“Neste momento, temos a informação clara da EMA, entre os 60 e os 80 não há nenhuma questão que se coloque”, destaca Rui Ivo, reforçando que “a vacina está em condições de poder ser utilizada”.
Vamos ver se não provoca cancro com o pó para os pequenos….
Srs. do ZAP em que é que ficamos: o presidente do Infarmed é Ivo Rosa ou é Rui Ivo ?
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
Mais uma que pelos vistos no seu curto tempo de vida já está a criar problemas e quando assim é nada como as impingir aos mais idosos que é o que está destinado a esta também!
Quando é que Portugal se deixa de picardias para com a Rússia e encomenda a vacina Sputnik V que é das mais eficazes e não tem efeitos secundários perigosos? Preferem impingir-nos o lixo das farmaceuticas que só pensam no lucro?