Para evitar casos de burnout, LinkedIn deu uma semana de férias aos quase 16 mil funcionários

LPS.1 / Wikimedia

Sede do LinkedIn na Califórnia, Estados Unidos

O LinkedIn decidiu dar uma semana de férias (remunerada), que começou esta segunda-feira, a todos os seus funcionários espalhados pelo mundo. O objetivo? Desconectar, recarregar baterias e prevenir casos de burnout. 

“Queríamos ter a certeza de que podíamos dar-lhes algo realmente valioso. E o que pensamos ser mais valioso neste momento é pararmos coletivamente”, disse Teuila Hanson, diretora de recursos humanos do LinkedIn, à cadeia televisiva CNN.

Uma vez que todos os funcionários desta rede estão ‘desligados’ ao mesmo tempo, isso significa que não vão ver a sua caixa de correio eletrónico inundada de e-mails, nem notas de reuniões ou pedidos de projetos a acumular-se durante a sua ausência.

Esta semana de folga, que continua a ser remunerada, estendeu-se à maioria dos 15.900 funcionários que trabalham a full-time na empresa. Durante estes dias, só ficará a trabalhar uma equipa central, cujos elementos poderão agendar folgas mais tarde.

Com o aparecimento da pandemia da covid-19, o LinkedIn começou, tal como muitas empresas, a trabalhar em regime de teletrabalho. Porém, continua a manter-se a par do que se passa com os funcionários e foi assim que notou algumas mudanças no estado de espírito dos trabalhadores.

“A realidade da pandemia realmente fez-se notar durante estes últimos meses. Foi uma época difícil. Foi quando começámos a perceber: ‘Uau, há um claro esgotamento‘”, contou Hanson à estação norte-americana.

Para fazer frente a esta situação, a empresa também já tinha criado uma iniciativa chamada ‘LiftUp!’, que inclui treinos para prevenir o burnout entre os responsáveis, dias sem reuniões e outros recursos associados à saúde mental.

ZAP //

 

 

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