A tecnologia está tão inserida na vida familiar que, de acordo com um estudo, tem alterado a forma como as crianças falam. Mais de um em cada oito pais afirmam que a primeira palavra do filho foi “pad” (bloco, ou tablet), substituindo as habituais “mamã” e “papá”.
A pesquisa, encomendada pela Tech21 no passado mês de Julho, contou com um total de 3.614 participantes adultos.
Os resultados revelaram que 81% das crianças acabam por partir os seus dispositivos, deixando-os cair ao chão, sendo o carro da família a área mais perigosa para danos em tablets – 45% dos pais reivindicam acidentes ocorridos a entrar e a sair do veículo, noticia o Daily Mail.
A pesquisa também concluiu que 25% das crianças partiu os ecrãs pelo menos uma vez no último ano, com os acidentes a ocorrerem mais na sala de estar e na cozinha.
Relativamente ao tempo de uso do tablet por parte dos mais novos, quatro em cada 10 pais assumem permitir que os seus filhos o usem por, pelo menos, uma hora por dia. Porém, 7% assume que os seus filhos passam cerca de três a quatro horas por dia com o dispositivo.
Embora a maioria dos tablets sejam utilizados por crianças em idade escolar, 12% afirma deixar os seus bebés, de dois anos ou menos, usá-los com frequência.
Esta pesquisa surge na sequência de uma outra recente, na qual participaram dois mil adultos, que concluiu que os pais estão a gastar uma fortuna em dispositivos, a cada 12 meses, para os seus filhos.
Os resultados deste estudo, encomendado pela empresa de energia americana E.ON, revelaram que, actualmente, uma criança possui cerca de quatro dispositivos, com os pais a gastar, em média, 370 euros por ano, por criança.
CG, ZAP