Fonte oficial da Secretaria de Estado das Comunicações avançou que a tarifa social de internet só deverá ser implementada no terceiro trimestre do ano.
Esta segunda-feira, milhares de estudantes portugueses regressam ao ensino remoto, sendo que a grande maioria terá de usar os computadores pessoais e a internet de casa. De acordo com o Dinheiro Vivo, as famílias terão de esperar mais uns meses pela tarifa social de internet, pelo menos até ao segundo semestre.
“Estamos a trabalhar no modelo para que possa estar a medida em vigor no segundo semestre”, revelou fonte oficial da Secretaria de Estado das Comunicações ao diário. A tarifa social de internet foi prometida no programa do Governo para 2020.
A Meo disse ao Dinheiro Vivo que, no primeiro trimestre do ano, o tráfego médio aumentou cerca de 20%. A empresa estima que o regresso das aulas à distância se traduzam num aumento de até 9% no tráfego de dados.
A Vodafone também adiantou que o crescimento na utilização da internet fixa foi de 20% ao fim de uma semana de teletrabalho imposto pelo recolhimento obrigatório, mas “é expectável que a resiliência que as redes Vodafone têm demonstrado desde março de 2020 se mantenha”.
“Para a manutenção plena das melhores condições para o teletrabalho e para o ensino à distância, cujos aumentos de tráfego antecipamos ser, no imediato, da ordem de grandeza de um dígito percentual a partir de segunda-feira, a Altice Portugal está a canalizar todos os esforços para garantir o funcionamento sem falhas das redes”, confirmou a Meo.
Apesar de as operadoras de telecomunicações terem a rede preparada para garantir o tráfego com aulas remotas, está a haver dificuldades em fazer chegar aos estudantes os computadores comprados no âmbito do projeto Escola Digital. A maior parte dos equipamentos ainda estão por entregar, escreve o diário.