A rádio e televisão britânica assinala os 80 anos de Pelé e deixa a pergunta: qual foi o melhor jogador de sempre?
No dia em que Pelé, um dos melhores futebolistas de sempre (o melhor, para muitos especialistas), completa 80 anos de idade, a BBC deixou no ar a pergunta: qual foi o melhor jogador de futebol de sempre? Aquela questão sempre complexa e que origina muitas respostas diferentes.
As épocas são muito distintas, os estilos de jogo foram variando muito ao longo das últimas décadas e a qualidade técnica e as táticas de hoje também não são iguais às de 1950. Até os relvados são diferentes. Mesmo assim, a BBC arriscou e elaborou a lista dos 10 melhores futebolistas de sempre. Com Cristiano Ronaldo mas sem Eusébio.
Por ordem cronológica, a primeira opção nasceu na Argentina: Alfredo Di Stéfano. O goleador e o “senhor das finais” da Liga dos Campeões dos anos 50 – marcou em cinco seguidas e venceu nas cinco, sempre ao serviço do Real Madrid. E um jogador que representou três seleções nacionais: Argentina, Colômbia e Espanha. Outros tempos.
Na mesma fase, e também no Real Madrid, brilhou Ferenc Puskás, o húngaro que também jogou pela Espanha, e que foi tricampeão europeu. Um dos elementos fundamentais da mágica seleção húngara, que chegou à final de um Mundial.
E eis que começou a aparecer Pelé, um mestre com a bola no pé e vencedor de três Mundiais ao serviço do Brasil. Curiosamente, neste artigo há uma referência indireta à seleção portuguesa do Mundial 1966, o único que Pelé não venceu.
Portugal apresentou uma “defesa brutal” no duelo com o Brasil nesse torneio porque “só assim” se conseguia travar o brasileiro que nunca jogou por um clube europeu.
A década 1970 foi dominada por Franz Beckenbauer e Johan Cruyff. Um é alemão e era defesa, o outro era holandês e avançado. Beckenbauer era um “jogador total”, que brilhava logo a partir da defesa; Cruyff tinha uma técnica rara e inspirou gerações futuras, em Espanha.
Voltamos à Argentina e encontramos Diego Maradona. Outro mestre com a bola nos pés. A Argentina foi campeã mundial por sua causa e o Nápoles saltou para os títulos por sua causa. Mais tarde, do rival Brasil, apareceu Ronaldo, o avançado bicampeão mundial que foi um “fenómeno” e um perigo para qualquer adversário. Sem lesões, poderia ter chegado (ainda mais) a outros patamares. Ronaldo foi colega de equipa de Zinédine Zidane, o representante de França nesta lista da BBC. Outro mágico do futebol, campeão mundial e um artista nos relvados.
Os dois únicos nomeados que ainda jogam são Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. Sem surpresas. Os números do português e a genialidade do argentino justificam a presença nesta lista.
E o Éder?!!!!!
Não compreendo estas listas 🙂
É que vai por aí haver certas dores de cotovelo com esta lista, mas como aqui não têm poder, vão ter que comer e calar!
os vermelhos estão com uma cachola…