António Cotrim / Lusa
Jorge Jesus é o favorito do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, para substituir Bruno Lage, cuja continuidade à frente da equipa técnica dos encarnados tem sido questionada após uma série de maus resultados.
O desportivo Record escreve esta sexta-feira que o presidente do Benfica já começou a estudar a sucessão de Bruno Lage e Jorge Jesus, atualmente no comando técnico do Flamengo (Brasil), não só é um nome em cima da mesa como é o favorito de Vieira.
De acordo com o mesmo jornal, Jorge Jesus está recetivo a voltar à Luz mas, a acontecer, será apenas no início da próxima época.
Para já, o treinador português de 65 anos pretende continuar no Rio de Janeiro, sonhando revalidar a Libertadores com o “mengão” e, consequentemente, voltar a disputar o Mundial de Clubes – que no ano passado perdeu para os ingleses do Liverpool.
O eventual regresso de Jorge Jesus ao Benfica implicará um grande investimento monetário, uma vez que o treinador português recebe quatro milhões de euros anuais no Brasil, montante que os encarnados teriam de igualar para conseguir a contratação.
Se voltar, Jorge Jesus quer uma equipa forte que lhe permita fazer um bom percurso nas provas europeias, escreve ainda o mesmo desportivo.
Ex-treinador do PSG é opção
Marco Silva, Leonardo Jardim e Paulo Sousa são outros dos nomes que estão em cima da mesa caso o Benfica não consiga contratar o favorito de Vieira.
De acordo com a RTP, Marco Silva, antigo treinador do Sporting e do Everton (Reino Unido) é o nome mais plausível entre os três portugueses apontados à Luz. Outro nome que circula na imprensa desportiva é do de Laurent Blanc, antigo treinador do Paris Saint-Germain (França) e que, tal como Marco Silva, está atualmente sem clube.
Apesar dos rumores, Bruno Lage deverá ficar ao leme da equipa encarnada até ao jogo da próxima segunda-feira, que o Benfica vai disputar em casa do Marítimo.
O futuro do treinador setubalense depende do resultado deste jogo.
Bruno Lage, recorde-se, tem contrato com o Benfica até 2024. Tendo em conta que aufere um rendimento anual que ronda os 1,5 milhões de euros, uma eventual rescisão pode implicar uma indemnização ao treinador de cerca de 6 milhões de euros – seria o valor mais elevado de sempre neste tipo de indemnizações no futebol português.
Desde a retoma do campeonato português, os encarnados somaram dois empates, uma derrota e apenas uma vitória, ocupando o segundo lugar com 64 pontos, menos três do que o FC Porto que, no mesmo dia, aproveitou o deslize e venceu ao Boavista por 4-0.
