O Presidente da Venezuela disse que a invasão marítima frustrada de domingo pelo seu Governo, tinha como “objetivo central” o seu assassínio.
“O objetivo era assassinar-me, o objetivo principal (da invasão) era matar o Presidente da Venezuela. Era um ataque terrorista no meio de uma pandemia, enquanto o povo estava em paz. Um ataque terrorista contra a tranquilidade e a paz da Venezuela”, disse.
Nicolás Maduro falava durante uma videoconferência do Movimento dos Países Não Alinhados, em que foram abordadas estratégias para combater a pandemia da covid-19.
Também nesta segunda-feira, o Governo responsabilizou os EUA e a Colômbia pelas “consequências imprevisíveis” da tentativa “frustrada de invasão marítima”.
“A Venezuela responsabiliza os governos de Donald Trump (EUA) e Iván Duque (Colômbia) pelas consequências imprevisíveis e perigosas dessa onda de provocações e agressões mercenárias contra o povo venezuelano e ratifica a sua indeclinável decisão de defender o território, a soberania, a democracia e a paz do povo venezuelano”, lê-se num comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
No documento, divulgado em Caracas, a Venezuela começa por denunciar perante a comunidade internacional o que diz ser “uma nova agressão mercenária e terrorista”, organizada a partir da Colômbia e planeada por agentes norte-americanos.
Na nota, acrescenta-se que as Forças Armadas frustraram no domingo uma tentativa de desembarque de mercenários, na zona costeira do Estado de La Guaira (antigo Vargas, a norte de Caracas) com o propósito de “executar ações terroristas”.
Oito invasores abatidos
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, oito dos invasores foram abatidos e outros dois detidos, tendo ainda sido apreendidos vários tipos de armas e viaturas. Um dos detidos, segundo o comunicado, confessou ser um antigo quadro da agência norte-americana de luta contra o tráfico de droga (DEA, na sigla em inglês).
“Este novo ataque soma-se à escalada de ações agressivas e provocações organizadas pelos EUA contra a Venezuela, como o tão injustificável como gigantesco desdobramento militar do Comando Sul nas águas do mar do Caribe”, destaca a diplomacia venezuelana.
No comunicado a Venezuela alerta o Conselho de Segurança e outros órgãos da ONU sobre esta escalada e violações das resoluções contra o uso de mercenários para violar os direitos humanos e obstaculizar o exercício do direito dos povos à livre determinação, em plena pandemia de covid-19.
Guaidó nega qualquer envolvimento
O líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, negou esta segunda-feira qualquer envolvimento na invasão marítima, durante o fim de semana.
De acordo com um comunicado divulgado, citado pela agência noticiosa Associated Press, Juan Guaidó sublinhou que não tem “qualquer relação ou responsabilidade por quaisquer ações” perpetradas por uma empresa de segurança privada detida pelo antigo militar norte-americano Jordan Goudreau.
O ex-combatente insiste que a empresa que detém tem um contrato com o autoproclamado Presidente do país – que é reconhecido por cerca de 60 países, entre os quais os Estados Unidos.
Contudo, Goudreau assegurou que a operação levada a cabo durante o fim de semana não teve qualquer apoio por parte de Guaidó ou de Washington. O propósito da invasão marítima, a partir da Colômbia, foi “libertar a Venezuela”, mas isso “vai levar tempo”.
A oposição venezuelana acusou, entretanto, o Governo de “fabricar” a montagem de uma invasão marítima, por alegados mercenários, que queriam fazer um golpe de Estado.
“Uma montagem fabricada ou um ato criminoso manipulado pela ditadura para continuar a perseguição ao governo interino, à Assembleia Nacional e às forças democráticas”, denunciou o líder opositor e presidente do parlamento, Juan Guaidó.
A denúncia foi feita através de um comunicado em que a oposição diz que “o regime procura desviar a atenção” da situação do país para “um suposto evento repleto de inconsistências, dúvidas e contradições”.
ZAP // Lusa
Que pena não terem conseguido!!!!!!!!!
Uma pena não ter resultado, aproveitem e façam o mesmo para o brasil e eua, para ver se se limpa algum lixo do planeta!
já agora um saltinho à Coreia do Norte e à Turquia, não?
Raios ….tenho a garrafa de champagne (Veuve Clicquot) já há uma porrada de tempo no frigo, para festejar un tal acontecimento, que quem fica frustrado sou Eu !
Primeiro os Cubanos da Florida na Baia dos Porcos e agora os Portugueses da Superbock na banheira
Gente como esse está protegido pelos países comunistas!
Esse abutres tantas mortes tem que assassinou, pois foi pena de não lhe o eliminarem, assassino.
DEUS NÃO DORME, IRÁS DAR CONTA A DEUS SE AINDA NÃO TE LIMPAREM..
Etter, larga o vinho, labrêgo.