Alegados hackers russos atacam empresa ucraniana onde trabalhou filho de Joe Biden

1

barackobamadotcom / Flickr

Joe Biden, antigo vice-Presidente dos EUA e candidato à Presidência nas eleições de 2020

‘Hackers’ russos, alegadamente ligados aos serviços secretos militares russos, atacaram a empresa ucraniana para a qual trabalhava um dos filhos do ex-vice-Presidente norte-americano Joe Biden, foi esta terça-feira noticiado.

De acordo com agências de notícias internacionais, que citam um relatório de uma empresa de segurança informática, o ataque visou a produtora de gás ucraniana Burisma, na qual o filho do agora candidato às primárias Democratas trabalhou entre 2014 e 2019.

A informação consta num relatório de oito páginas da empresa Area 1 Security, de Silicon Valley, especializada em segurança informática, avançou a agência Lusa.

Os ataques contra o grupo Burisma começaram em novembro passado, logo após a oposição democrática ter iniciado o processo para abrir o julgamento político do Presidente norte-americano, Donald Trump, indicou o relatório.

O objetivo dos ‘hackers’ russos era obter informações destinadas a prejudicar a família Biden, segundo o New York Times, o primeiro a noticiar o caso e que cita especialistas em segurança. Os ‘hackers’ alegadamente tentaram roubar informações do grupo Burisma através de diferentes técnicas.

Vários meios de comunicação norte-americanos, incluindo New York Times, disseram acreditar existir um paralelo com o ataque informático sofrido durante a campanha presidencial de 2016 pela equipa da candidata Hillary Clinton e pelo Comité Nacional Democrático (DNC).

Nesse caso, as agências de inteligência dos Estados Unidos (EUA) concluíram, num relatório divulgado em 2017, que o próprio Presidente russo, Vladimir Putin, havia ordenado a influência de ataques informáticos nas eleições norte-americanas porque sentia uma “preferência clara” por Trump. Moscovo e o Presidente dos EUA rejeitaram esta tese.

O alegado novo ataque ao Burisma ocorreu no contexto do processo de destituição de Trump, que os Democratas acusam de ter pressionado o homólogo ucraniano, Volodimir Zelenski, a abrir uma investigação de corrupção contra a família Biden, numa tentativa de o prejudicar no período que antecedeu as eleições deste ano.

Trump, que se candidata à reeleição, aguarda agora o início do processo de destituição, que terá lugar no Senado.

Lusa //

1 Comment

  1. Putin e Trampa são os melhores amigos…
    Já toda a gente percebeu que foi alvo de ajuda Russa para conseguir ser eleito.
    o Trampas é aquele energumeno acéfalo que já conhecemos…

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.