O último eclipse solar deste ano será visível a 26 de dezembro, um dia depois do Natal, criando um “Anel de Fogo” nos céus. A Lua vai cobrir o Sol, deixando visível os contornos do nosso astro e criando assim o efeito visual.
O eclipse parcial, detalha o portal Science Alert, poderá ser observado no sul da Índia, em Sinagapura, na Malásia, bem como em algumas regiões da Indonésia e alguns países da Península Arábica, como a Arábia Saudita, Qatar, Omã ou Emirados Arábes Unidos.
O fenómeno começará a ser visível nos céus na Arábia Saudita, terminando no Pacífico ocidental depois de atravessar as várias regiões acima mencionadas. De acordo com o jornal India Today, a maior obstrução do Sol ocorrerá na Índia (89%).
A imagem animada abaixo apresentada apresenta as áreas do mundo onde será possível ver o fenómeno. A sombra mostra onde se verá o eclipse parcial.
Dá-se um eclipse solar quando a Terra, o Sol e a Lua se alinham perfeitamente, fazendo com que o nosso satélite natural cubra a luz do nosso astro, criando uma espécie de “sombra” na superfície terrestre.
Um eclipse solar total ocorre quando a Lua está mais próxima da Terra. Em sentido oposto, um eclipse parcial ocorre quando satélite está mais distante, criando um efeito visual semelhante a um “Anel Dourado” ou um “Anel de Fogo”.
Exmos. Srs.
Lamento informar, mas a notícia está incorreta, não se chama eclipse parcial, mas sim eclipse anular, o eclipse que ocorrerá no próximo dia 26.
Existem 3 tipos de eclipses, os parciais, totais e anulares.
Os totais ocorrem quando a Lua está mais próxima de nós e o diâmetro angular excede o diâmetro angular solar, assim consegue cobrir totalmente o sol quando perfeitamente alinhados, o seja, o cone de sombra da Lua atinge a superfície da Terra. No eclipse anular a Lua está mais afastada e o seu tamanho angular é inferior ao do Sol, assim quando a Lua estiver perfeitamente alinhada, vê-se o disco negro lunar rodeado por um anel brilhante da parte do Sol que não é coberto pela Lua por este ter o tamanho angular maior, ou seja, neste caso o cone de sombra não atinge a superfície terrestre.
O eclipse parcial, dá-se sempre que não haja o perfeito alinhamento entre o ponto da superfície terrestre em que se observa o eclipse, a Lua e o Sol, neste caso o Sol fica com o aspeto de ter sofrido uma dentada, ou com o aspeto da Lua em quarto crescente.
Obrigado Joaquim!
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