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Ministério da Justiça vai remover amianto em 39 tribunais

Manuel de Almeida / Lusa

A Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem

O Ministério da Justiça estará a preparar-se para remover materiais com amianto de 39 tribunais. No total, foi detetado amianto em 87 tribunais.

“Encontram-se em fase de elaboração os procedimentos referentes às 36 remoções pontuais de amianto” identificadas nas quatro fases de um processo de análise que tem decorrido desde 2015, disse fonte oficial do gabinete de Francisca Van Dunem em declarações ao jornal Público.

De acordo com o Governo, as intervenções nestes 36 edifícios, que correspondem a “remoções pontuais de materiais com amianto” como “depósitos de água, caldeiras, autoclismos e mástique em janelas”, serão levadas a cabo em 2020. Aos 36 edifícios referenciados pela tutela, acrescem as situações dos Palácios da Justiça de Oeiras, Peniche e Vila Viçosa, que terão que sofrer remoções “mais extensas”.

A análise contratada pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) em 2015 detetou materiais com amianto em 87 tribunais, num total de 215 edifícios. Dos 87 tribunais em que foi detetado amianto, nem todos deverão ser alvo de intervenção. Há “situações a remover ou a monitorizar”, disse fonte do ministério da Justiça.

Segundo o mesmo jornal, 21 dos 87 tribunais já foram alvo de intervenção entre 2016 e 2019, para retirar materiais com a fibra cancerígena. Estes trabalhos correspondem a um investimento de cerca de 1,2 milhões de euros.

Em Portugal, há cerca de 4263 edifícios públicos com amianto, uma lista que não foi tornada pública, apesar da insistência das associações ambientalistas e dos sindicatos.

ZAP //

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