A Rússia prepara-se para ir à Lua em 2030, 61 anos depois de os EUA terem ganho a corrida lunar à União Soviética, que tinha sido pioneira nas viagens espaciais.
A agência espacial norte-americana, a NASA, planeia uma missão tripulada à Lua em 2024 como primeiro passo de um objetivo maior: chegar a Marte. Quanto à Roscosmos, a agência russa, está desde 2009 à espera que esteja concluída uma nave espacial de nova geração chamada ‘Federação’, com capacidade para seis tripulantes, cujo primeiro voo está planeado para 2022.
O projeto da empresa estatal ‘Energia’ tem sofrido sucessivos atrasos e o diretor-geral da Roscosmos, Dmitri Rogozin, admitiu no Twitter que foi preciso “despedir indolentes” responsáveis por problemas de organização.
Em 1969, por decreto da liderança comunista, os soviéticos não puderam ver em direto na televisão a chegada à Lua da missão Apolo 11, que levou os astronautas Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins ao solo lunar, onde ficou hasteada uma bandeira dos Estados Unidos.
“Considero, como considerei na altura, que o nosso povo foi roubado: o voo lunar foi um feito de toda a Humanidade”, afirmou em entrevista à agência Ria Novosti o cosmonauta Alexei Leonov, o primeiro ser humano a fazer uma caminhada espacial.
Leonov, com os outros cosmonautas, foi uma das únicas pessoas na União Soviética a conseguir assistir às imagens da descida do módulo lunar da Apolo 11 e ao desembarque dos astronautas Armstrong e Aldrin.
Era o seu nome que estava no topo da lista para a missão lunar soviética, que esteve prevista para acontecer em 1968, mas nunca se realizou. A missão tripulada à Lua ficou congelada e, oficialmente, o foco passou a estar no envio de veículos automáticos não tripulados mas, na verdade, a URSS não tinha um foguetão suficientemente potente e fiável para enviar humanos à Lua.
“Neil Armstrong é um dos heróis, mas não é o mais importante. Eu cresci a ver Yuri Gagarin e o passo que o americano deu na Lua foi mais um na conquista do Espaço”, disse à EFE o cosmonauta Fiodor Yurshijin, com 60 anos e cinco voos espaciais no currículo.
Yurshijin afirmou que a Lua é “a primeira estação nas viagens interplanetárias tripuladas do futuro” e assinalou que “é um corpo celeste suficientemente grande para ali desenvolver a tecnologia que permita aos seres humanos viver noutro planeta“.
O cosmonauta considerou que a cooperação internacional é essencial para desenvolver a investigação, já que “nenhum país tem dinheiro para o conseguir isoladamente”.
// Lusa
Ainda há que insista na Apolo 11,impressionante a manipulação de massas…
O mais engraçado é haver quem acredite que não houve uma Apolo 11! Ou que os americanos andaram de facto na Lua! Há gente que sonha mesmo com unicórnios. Porque não percebe nada de ciência pões a dar opiniões como se fosse alguém dotado do conhecimento absoluto!
Ainda mais pior mau, há quem insista que a Terra é redonda!
ainda ha quem insista na apolo 11…
“Rússia planeia chegar à Lua em 2030, 61 anos depois de os EUA lá terem ido”
61 anos? Foram lá em 1969, foi à 50 anos
Caro José,
Em 2030, será “há 61 anos”.
Tem razão, interpretei mal o título, as minhas desculpas
O homem nunca alunou.
Como se os Russos fossem deixar passar uma mentira como a simulação da ida à lua. Eles tinham espiões em todo lado e desmascarar uma mentira dessas seria ouro sobre azul para eles.