O Spotify veio a público afirmar que pagou a mais aos artistas e editoras em 2018. A empresa de streaming socorre-se dos novos regulamentos de pagamento de royalties para dizer que quer o dinheiro de volta até ao final de 2019.
O problema começou em 2018, quando o conselho de direitos de autor (CRB) decretou que os serviços de streaming de música teriam de aumentar os royalties dados aos artistas. O número teria de subir em mais 44% durante os próximos 5 anos.
O Spotify paga entre 0.006 e 0.0084 dólares por stream (audição no serviço), divididos entre os compositores, letristas e editoras. Tal como os restantes serviços de streaming tem lutado contra uma medida que diz prejudicar “tanto quem licencia como quem é dono dos direitos de autor”.
Segundo escreve o Music Business Worldwide, o acordo prevê que os planos familiares do Spotify contem como “1.5 subscritores” (embora possam abarcar seis utilizadores) por mês. Já os estudantes devem contar como 0.5 subscritores por mês (pelo preço ser metade em relação ao normal).
Segundo as contas do Spotify, a empresa diz ter ter pago mais ao artistas e editoras. O porta-voz afirma que o Spotify não pede o dinheiro imediatamente, mas que estende a sua recuperação até ao final de 2019 “para minimizar o impacto” de quem publica.
“As regras decididas pelo CRB são lei, e iremos segui-las”, garantiu o mesmo porta-voz, “não só no que diz respeito a 2018, mas ao futuro”. “As taxas de remuneração definidas por lei já estão em vigor, e vão ser escrupulosamente seguidas por nós. Não só no que diz respeito a 2018, mas para toda a atividade futura”, acrescentou ainda o porta-voz da plataforma sueca.