A maioria dos ex-gestores que foram acusados pela insolvência do Banco Espírito Santo estão entre os cinco mil credores reconhecidos pela comissão liquidatária do banco falido, reclamando um montante total superior a 24 milhões de euros.
De acordo com o Jornal de Negócios, Ricardo Salgado, antigo presidente da instituição, está a exigir ser ressarcido em 9,9 milhões de euros. Além de Ricardo Salgado, Amílcar Morais Pires exige o pagamento de 5,6 milhões de euros, enquanto Manuel Espírito Santo Silva e José Maria Ricciardi reclamam cerca de 2,5 milhões cada. Ricardo Abecassis pede 1,4 milhões, de acordo com a lista que deu entrada no Tribunal de Comércio de Lisboa.
Manuel Fernando Espírito Santo Silva, Joaquim Goes, Rui da Silveira, António Souto, Jorge Martins, Pedro Mosqueira do Amaral, Stanislas Ribes e João Freixa reclamam, cada um, créditos inferiores a um milhão de euros.
Dos antigos administradores do BES, só José Manuel Espírito Santo Silva é que não apresentou qualquer reclamação de crédito, segundo o mesmo jornal.
Mas a lista de credores reconhecidos não inclui apenas credores particulares, mas também bancos e fundos de investimento, escreve o Jornal Económico. Neste segundo grupo estão incluídos o Goldman Sachs, a Pimco e a Blackrock que, em conjunto, reclamam mais de mil milhões de euros – 20% do montante total de créditos ao banco falido em 2014.
A Pimco reclamou 568 milhões de euros, a maior quantia exigida por estas três entidades estrangeiras. Segue-se o Goldman Sachs, que reclamou 314 milhões e a Blackrock, que exigiu a restituição de 135 milhões.
Entra as entidades nacionais, o Banco de Portugal exigiu cerca de seis milhões de euros, uma quantia significativamente abaixo da reclamada pelo Novo Banco: 277 milhões.
A comissão liquidatária é a mesma que classificou a falência do BES como culposa, com 13 responsáveis, que são os nomes indicados acima e reconhecidos, igualmente, como credores.
Todos eles também contestam na Justiça a qualificação da auditoria da comissão, com base no argumento de que não se pode considerar que omitiram a situação de insolvência do BES porque também investiram montantes avultados em instrumentos financeiros do banco.
O que roubaram não foi suficiente por isso o estado que lhes faça mais um favor e dê mais 24 milhões a essas pobres almas!
É o País dos despudorados.
É que estamos a falar do dinheiro de todos. O Estado não é o governo – este só representa o estado que somos todos nós….
E querem apostar que eles o vão receber, e os lesados não?
È preciso ter um DESCARAMENTO TOTAL, gentalha c/ FALTA ESCRUPULOS. Eles é que ROUBARAM indecentemente e ainda querem que lhes dê dinheiro?? Até o diabo se ria não? Esta GENTALHA tem é de PAGAR o que ROUBOU isso sim.
É preciso ter lata! Roubam à descarada e ainda exigem mais!
Se estivessem todos presos não tinham o descaramento de exigir. Prisão efectiva já é arrestem-lhes os bens. Gentalha mesmo
Ora vamos lá ver, não sejam tão asperos com estes agiotas, eles só estão a pedir uma esmola para tapar o buraco que lá fizeram. Então seus malandrecos, foram habituados ao guito, e agora só veêm guito à frente, nem que estivessem na iminência de serem atropelados por um comboio carregado de ouro. O povo é mesmo ingrato, depois de tudo que estes senhores fizeram pela nação. Até chegaram, vejam bem, a esbanjar o dinheiro dos depositantes em projetos, que não passaram da intenção, para camuflar o roubo, tanto em Portugal como em Angola.
Dialogo escutado numa dependencia do BES em Angola:
Gerente BESA – Então o Snr. General tem um projeto para a construção de uma fabrica de rolhas de cartão num terreno que era de um ex-colono?
General Angolano – Sim, se fosse possivel. Penso que 1 milhão de euros deve chegar para construir a fabrica.
Gerente BESA – Pelo que estive a analisar do seu projeto é capaz de precisar de uns, … digamos, 12 milhões.
General Angolano: Desculpe, como, estáááá bem. Foi isso que eu tambem pensei, 12 milhões. E quando posso agarrá-los, desculpe, quando posso contar com eles.
Gerente BESA – Ora bem só tem que assinar aqui uns papelitos em como levou os 12 milhões. Sendo que 5 milhões é a minha comissão, desculpe, comissão do banco. Os restantes 7 milhões faça o que quiser com eles.
General Angolano – E a fábrica…
Gerente BESA – Qual fábrica? Os brancos que façam as fabricas e que trabalhem nelas.
General Angolano – Sim, é verdade viva o EMPLA, abaixo o neocolonialismo. Trabalhem brancos, fdp, para saberem o que é ser explorado.
O povo é ingrato perante estes Senhores que tanto deram à Pátria. Isto é gente que levou o país para a frente. Gente que lutou diariamente! Gente capaz! Gente respeitada e digna. O povo é que é uma cambada de fdp que só pensam o pior. Só conseguem ver o seu mal nos outros. O povo é que rouba quando pode. É mesquinho este povo.
Muito bom!
Para mim, este é o resultado da ingerência do BdP e do estado português a querer fazer brilharetes com o que não é seu, o “Banco mau” e o “Banco bom”, a apropriação dos problemas como se tivessem que resolver os problemas que não criaram, mesmo que o regulados BdP tenha sido incompetente. O banco era privado, os donos que resolvessem os problemas. No máximo abriam um inquérito através do MP, muito competente, para averiguar quais os crimes que cometeram, fazendo funcionar uma justiça, se é que esta funciona, condenando quem teriam que condenar e obrigando os que roubaram a devolver tudo.
O estado tem procedido assim sempre que a banca entra em dificuldades (ou não), foi o mesmo com o BPN que foi vendido por uma ínfima parte do que custou, não contando com as indemnizações àqueles que perderam os seus empregos. E este não é caso único.
Só me espanta é como ainda há dinheiro neste país, com tanto que é desperdiçado e entregue aos “amigos”…
Ladrões e Descarados !!
O pior é que a “nossa” justiça é de tal forma horrível que pode acontecer estes criminosos verem os seus pedidos satisfeitos. O Ivo Rosa já tem a caneta preparada…
O povo tem de perceber de uma vez por todas que a sua função neste mundo é sustentar os mais ricos, esses iluminados seres que estão acima de tudo no domínio ético, moral e por aí fora. Enquanto o povo não aceitar este pressuposto vai estar sempre a barafustar.
Nada como tentar passar de vilão a vítima para assim rechear a carteira um pouco mais.