Manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro e da reforma da previdência, o principal objetivo do governo neste ano, moveram milhares de brasileiros em pouco mais de 130 cidades de 26 estados do Brasil.
No passado dia 15, protestos contra os cortes na educação foram realizados em 166 localidades no mesmo número de estados. Bolsonaro considerou os atos “um recado às velhas práticas” da política brasileira, isto é, um alerta ao poder legislativo, considerado pela maioria dos observadores o principal alvo, ainda que não assumido, dos atos.
“Hoje, por coincidência, é um dia em que o povo está indo às ruas não para defender o presidente, um político ou quem quer que seja. Está indo para defender o futuro desta nação, uma manifestação espontânea com uma pauta definida, com respeito às leis e às instituições, mas com firme propósito de dar um recado àqueles que teimam, por velhas práticas, em não deixar que esse povo se liberte”, afirmou Bolsonaro durante culto na Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a cerca de quatro mil fiéis.
“As palavras na política nem sempre representam a prática. Nós estamos casando a palavra com a prática e os problemas se avolumam. Se fosse só eu a sofrer, eu até diria que vale a pena, mas quem está ao meu lado, parente ou não, também sofre. Nós estamos mudando o paradigma, mudando a forma de se apresentar junto a vocês, 208 milhões de pessoas às quais eu devo ser obediente, devo lealdade, devo o norte que tem que ser dado para o futuro do nosso Brasil”.
O ato dividiu ao meio a base de apoio do governo: o Partido Novo, que vem apoiando a agenda do presidente no Congresso Nacional, João Doria, governador de São Paulo e aliado nacional de Bolsonaro, os movimentos que organizaram as manifestações contra Dilma Rousseff, em 2015, e alguns dos mais mediáticos parlamentares do PSL, partido do presidente, recusaram-se a participar. “Estes protestos não são racionais”, disse Janaína Paschoal, a deputada estadual mais votada do país.
Nas ruas, a maioria dos manifestantes usava, como na campanha eleitoral do ano passado e nos atos a favor do impeachment de Dilma, camisas verde e amarelas, da seleção brasileira de futebol, e palavras de ordem a favor de Bolsonaro e do seu ministro da justiça, Sergio Moro.
Em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, um boneco insuflável com o corpo do Super Homem e o rosto do ex-juiz da Operação Lava-Jato deu nas vistas, assim como outro crítico a Rodrigo Maia, o presidente da Câmara dos Deputados. Registaram-se ainda na capital censuras à “lagosta” e outras iguarias que fazem parte do cardápio do Supremo Tribunal Federal, outro dos alvos – velados – do protesto.
Em São Paulo, um padre, em discurso, associou a esquerda brasileira ao atentado ao presidente de Juiz de Fora, em setembro do ano passado. No Rio, houve gritos de “mito” dedicados a Bolsonaro e trios elétricos, normalmente usados no célebre carnaval da cidade.
A maioria dos observadores já previa que os protestos dificilmente representariam uma vitória para o governo. Em primeiro lugar, porque depois de obter mais de 55 milhões de votos, perderia sempre na comparação para esse número e sublinharia a queda abrupta nas sondagens da popularidade de Bolsonaro.
KKKKKKK…OPOSIÇÃO???PROFESSORES BRIGANDO POR SUAS TETAS E SINDICALISTAS IDEM..ISSO É OPOSIÇÃO??PEGUEM ESSES TRANQUEIRAS PARA VOCÊS..
Brasil vivendo um apocalipse não será passeatas organizadas pelo próprio interessado em continuar na presidência mesmo alertando o público menos capaz de raciocínio que este não nasceu para ser presidente e se estivesse trabalhando como tal já estaria preso. Brasil hoje podera ser comparado a um campo de Concentração em que viver é para quem pode e não para quem quer.
A manifestação pró-reformas foi muito maior que a manifestação dos sindicatos !! Midia lixo !!