Alexánder Rasnitsyn, especialista do Instituto Paleontológico Borisiak da Academia Russa de Ciências, e Christoph Ohm-Kuhnle, membro da Universidade de Tübingen (Baden-Württemberg, Alemanha) descobriram uma nova subespécie de vespa sanguessuga que viveu durante o Cretáceo (145-66 milhões de anos).
De acordo com o portal Science Alert, o inseto alado foi encontrado fossilizado em âmbar que se formou há cerca de 100 milhões de anos na Birmânia. Os cientistas frisaram que o animal conservou diferentes partes da sua boca.
E foi este mesmo desenvolvido aparelho bucal que permitiu à vespa de 2,5 milímetros de comprimento sugar, no passado, o sangue de outros animais. Também por este motivo, a equipa decidiu batizar a subespécie em homenagem ao Conde Drácula, atribuindo-lhe a designação de Supraserphites draculi.
Os cientistas não descartam que estas vespas tenham apenas sugado o sangue das suas vítimas, podendo também ter causado danos mais sérios para a saúde das suas vítimas, tal como aponta a nova investigação, cujos resultados foram esta semana na revista científica especializada Cretaceous Research.
Tal como explica a publicação, os espécimes da Supraserfitos draculi, à semelhança das espécies semelhantes, podiam exercer uma forma extrema de parasitismo, colando ovos diretamente sobre o corpo da presa, fazendo com que as suas larvas incubadas devorassem a carne do hospedeiro a partir do seu interior.