“Eleven Eleven” é o novo projeto de storytelling da Syfy. A realidade virtual e realidade aumentada são as suas principais características que prometem hipnotizar a audiência. A estreia está prevista para maio.
O projeto vem na linha de “Black Mirror: Bandersnatch”, da Netflix, que estreou na plataforma digital no ano passado. Para quem não conhece, o conceito é relativamente simples. É uma história, em formato de short movie, na qual somos capazes de tomar decisões, que têm influência no decorrer da ação. Há vários finais diferentes, que variam de acordo com as decisões tomadas.
Eleven Eleven fez a sua estreia esta semana no SXSW, um festival de cinema no estado de Texas, nos Estados Unidos. O projeto terá um lançamento limitado ao público em maio deste ano.
Com uma narrativa de seis histórias que se interligam, Eleven Eleven conta a história apocalítica de um planeta chamada Kairos Linea, no qual são retratados os últimos 11 minutos e 11 segundos da sua existência — daí o nome do projeto. Neste cenário, o planeta está prestes a ser bombardeado enquanto que os seus líderes planeiam a fuga.
Cada uma das seis histórias segue um habitante diferente, desde um barman ciborgue a uma líder corporativa sem escrúpulos. O espetador pode mover-se livremente pela cidade, sem necessidade de seguir qualquer tipo de guião ou trajeto. Há ainda a possibilidade de recuar ou avançar no tempo, para perceber como todas as histórias individuais se conectam.
De acordo com o The Verge, este modelo, apesar de altamente aliciante, não é algo novo. Tacoma é um videojogo, lançado em 2017, que assenta na mesma premissa de Eleven Eleven. Ao contrário do projeto da Syfy, no qual o jogador é um mero observador, em Tacoma faz parte da história no papel de um investigador.
Segundo o Hollywood Reporter, Eleven Eleven pode não estar disponível a todos. O lançamento está previsto para plataformas de realidade virtual e realidade aumentada mobile, mas a sua distribuição poderá ser feita através da Sky VR — geralmente disponível apenas para clientes da Sky.
O espectador não “pode-se” mover. Ele pode mover-se.
Caro Sujeito,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.