Construção de duas novas estações no Metro de Lisboa obriga a que o ISEG tenha de demolir a sua cantina. As obras de expansão contam com um novo troço de dois quilómetros entre o Rato e o Cais do Sodré.
O ISEG, Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, terá de demolir a sua cantina, o local de almoço dos seus 5.400 alunos. A escola de economia e gestão e o Metro de Lisboa irão negociar uma indemnização.
As obras já estavam previstas desde o ano passado. Os projetos de expansão dos metros de Lisboa e Porto representam um investimento de 517 milhões de euros, 190 milhões dos quais comparticipados com fundos europeus.
Serão construídas duas novas estações (Estrela e Santos), a estação do Cais do Sodré vai ser remodelada e haverá também intervenções nos viadutos do Campo Grande para ligar as linhas Verde e Amarela.
“Na zona do ISEG será construída uma saída de emergência e poço de ventilação”, disse uma fonte oficial do Metro Lisboa, em declarações ao ECO. A nova estação de Santos ficará localizada próxima do ISEG e as imediações será bastante afetadas pelas obras.
De acordo com o Estudo de Impacte Ambiental, “nas possíveis ruas onde circularão os camiões de transporte de material para os estaleiros da obra, não foram efetuadas previsões de ruído que quantifiquem a subida de ruído que previsivelmente ocorrerá nestes percursos”.
Prevê-se que as obras arranquem no primeiro semestre deste ano e terminem em 2023. Só na construção do novo troço de dois quilómetros entre o Rato e o Cais do Sodré serão investidos 210 milhões de euros.
Ainda não há detalhes em relação às negociações do acordo de indemnização, mas o Metro de Lisboa garante que “o projeto de expropriações associado à expansão dará lugar a Declaração de Utilidade Pública que será do conhecimento público“.