Ambiente político atual é “muito diferente do que se vivia em 2016”

José Sena Goulão / Lusa

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

A batalha de convencer a Esquerda e a Direita a conviver no mesmo país está “largamente ganha”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, adiantando que, quando foi eleito, se discutia a legitimidade e não se o Governo ia fazer bem ou mal.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta quinta-feira, no dia em que se assinalam três anos desde a sua eleição, que o ambiente político nacional “é muito diferente” agora do que era quando assumiu funções.

“Num momento inicial o que se discutia era a legitimidade. Não se discutia se o Governo ia fazer bem ou fazia mal, se a oposição era boa ou má, discutia-se a própria legitimidade democrática da situação vivida”, referiu.

Atualmente, “o que se discute, como é natural em período eleitoral, é se quem governa, governa bem ou se quem governa, governa mal, e se quem propõe alternativas, propõem alternativas melhores ou piores”, assinalou.

Falando aos jornalistas à margem de uma iniciativa no liceu Passos Manuel, em Lisboa, o chefe de Estado apontou que a situação agora “é diferente, é muito diferente do que se vivia em 2016”. Por isso, o Presidente considerou que a batalha de convencer Esquerda e Direita a conviver no mesmo país está “largamente ganha”.

Questionado também sobre uma possível recandidatura, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “essa decisão será tomada no verão de 2020”. “Ainda não chegámos ao ponto de eu ter de decidir. Decidirei no verão, algures entre agosto, setembro, o mais tardar outubro de 2020”, afirmou.

O Presidente adiantou ainda que se for recandidato nas eleições de 2021, irá explicar “aos portugueses quais são os compromissos internacionais” que terá de respeitar, bem como aquilo que não fará “para não estar a confundir o exercício do mandato com campanha eleitoral”.

Caso opte por não concorrer de novo ao cargo, “então naturalmente há que dar o palco, com a convocação das eleições, aos candidatos para a eleições de janeiro de 2021”.

ZAP // Lusa

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