Uma moradora da cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, encontrou os restos mortais de uma misteriosa criatura marinha arrastada pelas ondas na praia de Canterbury. O estranho animal lançou o debate nas redes sociais.
Hanna Mary e a sua mãe estavam a caminha na praia de Canterbury, na Nova Zelândia, e a apanhar algum lixo quando se depararam com um esqueleto que lhes chamou a atenção. Num primeiro momento, a moradora da cidade de Christchurch pensou que era apenas um plástico na areia, mas quando olhou novamente, percebeu que era muito mais do que isso.
“Primeiro, pensei que fosse algo de plástico. Quando puxei vi que era um bicho e comecei a gritar. O meu primeiro pensamento foi que fosse algo alienígena, mas estava mesmo fascinada”, contou Hanna ao NZ Herald.
Este “monstro marinho” apresentava membros muito finos, uma boca repleta de dentes afiados e barbatanas espinhosas.
Tanto Hanna como a mãe não queriam tocar no esqueleto do animal porque pensaram que poderia ser venenoso. No entanto, Hanna não conseguiu controlar a sua curiosidade e quis levá-lo para casa. “Entreguei-o a um embalsamador para ele me dizer o que era, mas nem ele tinha a certeza.”
O embalsamador confessou que não tinha a certeza sobre que espécie seria aquela. Por esse motivo, decidiu publicar algumas fotografias no Facebook para perceber se alguém conseguia adivinhar.
Malcolm Francis, um cientista e ecologista marinho, que trabalha no Instituto Nacional de Pesquisa Aquática e Atmosférica da Nova Zelândia, conseguiu identificar a criatura como uma raia-de-dois-olhos, afastando assim todas as dúvidas que ainda pudessem existir.
Ao NZ Herald, o especialista adiantou que estes animais são conhecidos como como raias-de-dois-olhos ásperas porque são muito espinhosas. “É muito comum aparecerem em Canterbury”, acrescentou. Este animal é muitas vezes capturado por pescadores comerciais que o matam para venderem as suas barbatanas.
A Nova Zelândia é um país já muito conhecido pelos seus animais marinhos darem à costa, o que causa um reboliço nas redes sociais, com histórias sobre o aparecimento destas raras criaturas encontradas em praias locais.
ZAP // Sputnik News
