Bruno de Carvalho detido porque teria plano para fugir do país

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Miguel A. Lopes / Lusa

Bruno de Carvalho, presidente do Sporting

A detenção de Bruno de Carvalho, no âmbito das suspeitas de ter sido o autor moral do ataque à Academia de Alcochete, foi justificada com o receio de que o ex-presidente do Sporting tivesse um plano para fugir do país, conforme se constata no processo.

A SIC avança que o juiz de instrução criminal Carlos Delca validou o pedido de detenção de Bruno de Carvalho, alegando que o ex-dirigente tinha “um plano de fuga” para deixar o país.

O mesmo juiz indeferiu o pedido de autorização para realizar escutas telefónicas a Bruno de Carvalho, que foi efectuado pela procuradora Cândida Vilar. Alegando “falta de fundamento”, Carlos Delca não permitiu, numa decisão de 4 de Junho, que as comunicações do ex-presidente do Sporting fossem gravadas, ao contrário do que decidiu relativamente a outros arguidos do processo.

Todavia, depois de um relatório da GNR, datado de 9 de Novembro, que vinca que “existem inequívocos e fundados indícios de que Bruno de Carvalho teve uma participação preponderante no ataque”, o juiz de instrução validou o mandado de detenção emitido por Cândida Vilar.

Nesta decisão, Carlos Delca nota que o facto de Bruno de Carvalho se ter apresentado voluntariamente para prestar declarações no processo terá servido “para passar a ideia de que estaria fora de equação o perigo de fuga para, mais facilmente, poder pôr em prática algum plano de fuga”.

Arrependidos que denunciaram Bruno em risco

A implicação de Bruno de Carvalho no ataque de elementos da claque Juventude Leonina à Academia do Sporting, que culminou com agressões a técnicos e jogadores, terá sido reforçada pelos testemunhos de três “arrependidos” que estão entre os arguidos do caso.

Estes três elementos surgem identificados no processo, o que está a preocupar a PSP que teme pela sua segurança, como atesta o Diário de Notícias (DN).

Os três indivíduos estão em prisão preventiva, juntamente com o grosso dos arguidos do caso, mas a PSP admite que quando forem libertados podem ficar em risco. Assim, equaciona-se que possam vir a ter guarda-costas do Corpo de Segurança Pessoal da PSP.

ZAP //

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5 Comments

  1. Para quando atrás das grades os responsáveis pela “estrada armadilha” de Borba? Aqui há mortes dolorosas e negligência quanto baste, simplesmente incrível e intolerável!.

  2. Então faz sentido manter em liberdade os mandantes do ataque e manter presos os executantes do mesmo?! Quem não permite o menos permite o mais?!
    Estou sem palavras…

  3. Ainda estão ttos em liberdade. Um desgraçado se deve uns tostões fica de tanga esta cambada continua com belas vidas e os amigos juízes a deixa los na rua com boa vida

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