A investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, no Brasil, sobre o caso da jovem que, no início do mês, tinha uma cruz suástica marcada no corpo foi encerrada com a conclusão de que a mulher forjou a mutilação.
A imagem da mulher com um desenho riscado na pele foi partilhada até à exaustão em grupos do WhatsApp, no Facebook e no Twitter no dia 10 de outubro. Trata-se de uma moradora de Porto Alegre que disse ter sido agredida por três homens por causa de uma camisola com a frase “Ele não” – referência ao movimento de mulheres contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com a jovem, cujo nome não foi revelado por questões de segurança, o grupo agrediu-a com socos e usou um canivete para desenhar uma cruz suástica na sua barriga.
Porém, na quarta-feira, a polícia encerrou o caso, divulgando a sua conclusão: o crime foi forjado. Segundo o Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul, todos os indícios apontam que a jovem se terá automutilado ou que terá sido mutilada por outra pessoa com consentimento.
Os ferimentos superficiais e de profundidade uniforme, escreve a Folha de S. Paulo, dificilmente seriam produzidas se a vítima tivesse “preservado a sua capacidade de reação, seja por medo, susto ou reflexo”.
Paulo César Jardim, responsável pelo caso, afirmou que a jovem, uma estudante de 19 anos, é uma pessoa “doente, debilitada emocionalmente“, que toma medicamento psiquiátricos “fortíssimos”. De acordo com o chefe da polícia, a brasileira apenas denunciou o caso às autoridades porque uma amiga queria divulgar a agressão nas redes sociais.
A polícia notou ainda que havia contradições no relato da agressão, uma vez que a jovem contou que tinha sofrido outros ferimentos causados por socos, mas não apresentava lesões físicas. Além disso, nenhuma pessoa que esteve no local da alegada agressão viu qualquer movimentação semelhante ao denunciado pela brasileira.
“Em nenhum das câmaras aparece qualquer tipo de agressão e muito menos a possível vítima. Doze câmaras, com mais de duas horas de filmagem e nenhuma delas aparece”, explicou Jardim.
O chefe da polícia causou polémica no caso ao dizer que a marca era um “símbolo budista, de amor e fraternidade”. Contudo, a cruz suástica é um símbolo nazi.
O outro lado
A advogada da jovem de 19 anos, Gabriela Souza, afirmou numa nota que qualquer conclusão antes de esgotada a avaliação de todos os elementos possíveis “pode não representar a realidade dos factos”.
Souza pretende que as pessoas que prestaram auxílio à jovem sejam ouvidas e que sejam apresentadas as imagens das câmaras de segurança da zona.
Por outro lado, a advogada defende que as lesões, que, segundo a polícia, teriam sido produzidas sob “alguma forma de incapacidade ou impedimento da vítima em reagir”, o que seria compatível com uma situação de stress pós-traumático. “Apenas comprova o teor do depoimento da vítima”, defende Gabriela Souza.
O procedimento vai ser enviado à Justiça e a jovem terá de responder à falsa comunicação de crime.
Caso usado contra Bolsonaro na campanha de Haddad
O caso ganhou grande repercussão por ter ocorrido no dia seguinte ao primeiro turno de eleição para a presidência brasileira, ao ser relacionado com violência política.
A fotografia das marcas no corpo da jovem chegou a ser mostrada no horário eleitoral de Fernando Haddad, numa parte sobre a violência político pelo país no segundo turno.
Bolsonaro, após a divulgação da conclusão policial, disse no Twitter que estava à espera da retratação de quem associou a ocorrência ao seu nome e aos seus apoiantes. O candidato alegou ainda que as denúncias tinham sido “orquestradas por eleitores dos adversários”.
Contudo, o chefe da polícia descartou a hipótese de a jovem ter forjado a situação com intenções políticas, isto é, como meio de prejudicar a campanha de Jair Bolsonaro.
Sao CAPAZES de tudo estas feminazis!..
A Cruz Suástica antes de ser simbolo nazi, já existia. Estude.
toda esse esquerdalha faxista é sempre doente psicologicamente…sejam adelios …ou as “senhoras” do el e nao… enfim… todos doentes psiquiatricos a gente ja sabe… como e que ainda ha gente honesta que os leva a serio e acredita nas suas falcatruas e crimes……sera que elas alugaram os filhinhos que mal sabem soletrar para dizer frazes absurdas e nojentas em propaganda dos comunistas????? tambem estaram psicologicamente debeis???? vao se tratar mas nao queiram contagiar os outros.
Mais uma artista a juntar a muitas que por aí andam!