Devemos deixar os cães lamber as nossas caras? A questão levanta uma discussão antiga e parece nunca encontrar consenso. No entanto, um novo estudo aponta que a saliva dos cães contém “substâncias boas”, capazes de “romper” as membranas de algumas bactérias.
A maioria dos cães adora uma oportunidade para lamber o rosto dos seus humanos. Há pessoas que adoram um beijinho na bochecha, enquanto outras torcem o nariz e esquivam-se do amigo de quatro patas. Mas afinal de contas, a saliva dos cães deve ser evitada como se fosse uma questão de vida ou morte?
Alguns povos, como os egípcios já consideraram a saliva dos cães medicinal. No Egito, a saliva canina era utilizada em rituais de cura. Este povo acreditava que a lambida do cão poderia ajudar a curar ferimentos e doenças. Já os franceses têm a expressão langue de chien, langue de médecin, que significa “língua de cachorro, língua de médico”.
Uma pesquisa recente publicada em fevereiro deste ano e realizada no Reino Unido, mostrou que a saliva dos cães tem substâncias boas.
Análises de saliva de labradores e beagles revelou que existam enzimas antimicrobianas, proteínas como lisozimas e imunoglobulinas, e peptídeos que causam pequenos “buracos” na membrana das células das bactérias.
Outra crença popular afirma que pessoas devem lamber os arranhões da própria pele para acelerar o processo de cicatrização. Essa crença não é assim tão descabida, já que a saliva humana tem água e muco, enzimas e substâncias antimicrobianas que ajudam a afastar infeções. Mas será que a saliva do cão pode ter o mesmo efeito na pele humana?
Uma outra pesquisa, da Universidade de Maryland, nos EUA, mostra que as salivas dos humanos e dos cães têm apenas 16,4% dos micróbios em comum. Ou seja, o ambiente de micróbios da boca dos cães é muito diferente dos humanos.
Os cães também carregam doenças perigosas para humanos, como raiva, salmonela, norovírus, pasteurella e campylobacter. No entanto, estas doenças são transmitidas através da mordida ou pelo contacto com as fezes do animal, e não pela lambidela.
“Como microbiólogo, sei que a saliva do cão carrega uma multitude de micróbios. Mas a maioria é parte da vida normal dos cães, sendo inofensiva tanto para os cães como para os humanos”, disse Jennifer Tsang ao site Massive.
Jennifer Tsang diz que as lambidelas dos cães não devem ser temidas pela população em geral no entanto, as pessoas devem ter em atenção os ferimentos expostos e as mucosas. As restantes pessoas, que têm algum tipo de alergia aos cães, devem evitar este tipo de contacto.
ZAP // HypeScience
isso de saliva,faz-me lembrar a história do bobo da corte que ansiava ter um caso amoroso com a jovem rainha no palácio.certo dia lamentou-se ao médico da corte,o seu infortunado caso.o médico aceitou resolver o assunto a troca de umas quantas moedas de ouro,que o bobo prometeu mesmo sem ter como pagar.certo dia numa consulta a rainha que tardava em ter filhos,o médico esfregou-lhe substância provocadora de grande comichão nos seios.mais tarde a rainha aflita pediu nova consulta médico,e este informo-a que a solução estava na saliva do bobo da corte.o bobo foi chamado ao palácio e resolveu a comichão da rainha,lambendo-lhe os seios,mas sempre sob vigilância do rei.como o prometido pagamento não foi feito,algum tempo depois o rei berrava no palácio clamando pela presença do bobo.este admirado corria e questionando o médico da aflição do rei,aquele disse-lhe que por falta pagamento aplicara o produto da comichão nas cuecas do dito dizendo-lhe – corre ao palácio que o rei…………….está a tua espera……..!
Fantástica!…
Um pequeno interlúdio humorístico neste Oceano de tristes Noticias é muito bem vindo, Parabéns !
Anda por aí muito cãozinho a lamber noutros locais!
Faz lembrar a Bíblia onde as feridas de São Lázaro eram lambidas por cães. Afinal já se sabe há muito, mas faltava a prova científica do século 21.
Conselho de amigo: o melhor é evitar porcaria, e lavar com e sabão a cara ou mãos logo que possível…
O meu tem um hálito tramado. Se o gajo não lava os dentes não dá lambidela.