A Suécia venceu o Grupo F do Mundial 2018, graças a uma vitória categórica sobre o México, por 3-0.
As duas equipas acabaram apuradas – os mexicanos beneficiaram da derrota da Alemanha no outro jogo -, mas houve sofrimento em Yekaterinburg, em especial para a formação centro-americana, que foi ficando cada vez mais dependente do que sucedia no duelo entre a Coreia do Sul e a Alemanha. Os suecos foram competentes, pragmáticos e marcaram três golos sem resposta, apesar de terem apostado sobretudo nas transições.
A primeira parte foi bastante disputada, com um equilíbrio claro nos lances de ataque, nomeadamente nos remates, e com o México a chegar aos dez remates, contra os nove da Suécia (1-2) enquadrados. Ainda assim, a única real ocasião de golo pertenceu aos europeus, que também colocaram mais bolas na área contrária (14-9), numa partida dominada territorialmente pelos “aztecas”, com 64% de posse de bola. Mas poucas ideias para ultrapassar a organizada defesa nórdica. E o melhor nesta fase era o portista Héctor Herrera, com um rating de 6.1.
Os suecos aproveitaram esse balanceamento mexicano no terreno para marcar, logo aos 50 minutos. Viktor Claesson falhou o remate, a bola sobrou para Ludwig Augustinsson e o lateral-esquerdo atirou a contar, apesar de Guillermo Ochoa ainda ter tocado na bola. Um tento ao 11º remate sueco, terceiro enquadrado. E aos 62 minutos ampliaram para 2-0, com Andreas Granqvist a marcar de penálti o seu segundo golo na prova – a castigar falta de Héctor Moreno sobre Marcus Berg.
O jogo não estava mesmo de feição para os mexicanos, desorientados com o futebol organizado da Suécia e com as suas transições venenosas. E em mais um desses lances, um cruzamento da direita encontrou um infeliz Edson Álvarez, que atrapalhou-se e, com a mão, fez autogolo.
O jogo chegou ao fim com um triunfo claro da melhor equipa em campo, não em termos de domínio territorial (México registou 67% de posse de bola), mas na qualidade das suas transições e decisões nos momentos ofensivos, que não deram hipótese a uma formação mexicana atordoada com a qualidade do adversário. Num jogo com 35 remates, o melhor em campo só podia ser um avançado. Marcus Berg terminou com um GoalPoint Rating de 7.3, graças a quatro disparos, dois deles enquadrados, uma ocasião flagrante criada num passe para finalização e três duelos ofensivos ganhos em sete.
Resumo
// GoalPoint