Um médico de família do centro de saúde da Chamusca foi agredido por recusar passar uma baixa a uma utente. Bastonário da Ordem dos Médicos considera este caso uma “indignidade terrível”.
O médico foi agredido fisicamente pelo companheiro de uma utente do centro de saúde da Chamusca após ter recusado passar a renovação de baixa médica que a paciente havia pedido anteriormente.
O médico de família, que pediu para não ser identificado pelo nome, tentou procurar junto da utente dados clínicos para a baixa e percebeu que não havia motivos para a passar.
“A utente mostrou-se desagradada e saiu do consultório. Quando estava ainda a escrever os dados no processo, entrou no gabinete o companheiro que me agrediu a murro na face esquerda e continuou depois a bater-me até que um grupo de pessoas entrou no consultório e nos separou”, contou o clínico à Lusa.
O episódio aconteceu esta semana numa extensão do centro de saúde da Chamusca, que não tem nenhum segurança. O médico chamou a GNR, que tomou conta da ocorrência e o escoltou à saída. Segundo o profissional, o ministro da Saúde soube da situação e já lhe telefonou. A Ordem dos Médicos teve também conhecimento do caso através de um grupo numa rede social.
O bastonário da Ordem dos Médicos considera este caso uma “indignidade terrível” e promete apoiar juridicamente este médico. “Espero que o ministro da Saúde se empenhe neste caso e que o tome como exemplo para o futuro. Se o Ministério não o fizer, vamos avançar com o caso para tribunal”, disse Miguel Guimarães.
Embora seja grave, esta não é uma situação única, destaca o bastonário. “Este colega seguiu as boas práticas quando lhe foi pedida a baixa e acabou agredido”, frisa.
Miguel Guimarães diz que é necessário intervir para acabar com a “elevada taxa de agressões a profissionais de saúde”, considerando que já deviam ter sido tomadas medidas para diminuir a conflitualidade no Serviço Nacional de Saúde.
O bastonário avisa que é preciso melhorar as condições de trabalho e a relação entre médicos e doentes e considera que este caso demonstra a “pressão que existe sobre os profissionais”. Sobre a ausência de seguranças em unidades de saúde, o bastonário considera que devia ser obrigatório a sua presença em qualquer unidade.
Ainda em relação ao caso do médico da Chamusca, que vê doentes sem médico de família atribuído, o bastonário diz que será acionado o seguro por agressões no local de trabalho que a Ordem garante a todos os profissionais.
Nos primeiros nove meses do ano passado, foram registados mais de 500 casos de incidentes de violência contra profissionais de saúde, segundo dados da Direção-geral da Saúde. No terceiro trimestre de 2017, o sistema que regista os incidentes tinha 3130 notificações, quando no final de 2016 as notificações não chegavam às 2700.
Segundo os dados da DGS, a grande maioria dos incidentes de violência contra profissionais de saúde é relativo a assédio moral (75%), seguindo-se a violência física (11%) e a violência verbal (8%).
// Lusa
Se há assim tantas ocorrências é uma não notícia. A notícia seria o médico bater no doente.
O senhor está apenas a incitar ao ódio e à violência gratuita. Tenha vergonha e deixe-se disso. O senhor é capaz de melhor. Agora, estar a apelar a que os médicos batam nos doentes! Tenha vergonha!
pena outros não levar no lombo além desse medico, minha mulher sofre de dores e asvezes tem falta de equilibrio e cai e o sacana do medico de família lhe nega passar exames para tentar ajudar na resolução do problema, lhe disse que ia fazer queixa dele e ele ainda teve a lata de a ameaçar se fizesse isso, por isso uns bem precisavam do mesmo que este medico, esse pelomenos tentou fazer comprir o que tinha que ser feito, o correcto é o que tem de ser, agora quem é medico só para ganhar o guito rua com eles
Esta notícia refere “tentou procurar junto da utente dados clínicos para a baixa e percebeu que não havia motivos para a passar”. Ora se “não havia motivos para a passar” por que razão a passaria ? Chega de pagar baixas fraudulentas. Mas bem sei que um médico não corrige essa situação…
boas, como disse neste caso atuou muito bem o medico, me refiro aos medicos, que nem querem fazer nada para tentar ajudar os utentes que estão com problemas e que estão la só para ganhar o dinheiro ao fim do mês, agora fazer algo que não deve ser feito isso nem pensar, espero bem que esse sugeito que bateu no medico apanha um castigo como deve ser
Não se deve bater mas que há muita gente jovem que vai direitinha para o cemitério porque os médicos guardam os tratamentos para os amigos e dão analgésicos e mais analgésicos sabendo que aquilo não faz nada, o tratamento para algumas pessoas é analgésicos e trabalho até morrer, para outras é tratamento, reforma antecipada,curadinhas da silva e trabalham, andam a ver a vida dos outros,e mais não digo, uma pessoa chega aos 63 anos e não pode dizer ao médico que está toda escangalhada de tanto trabalhar o que o médico especialista diz que sim é verdade que estou toda escangalhada mas que tenho que me mexer não posso ser mandriona!agora sou mandriona!coitados eu mandriona e eles bebés já conheci pessoas que não as tratam não lhe dão baixa e pouco tempo depois morrem.