Seis pessoas foram detidas e dez polícias ficaram feridos em protestos, esta quinta-feira, no bairro madrileno de Lavapiés, contra a morte, devido a uma paragem cardíaca, de um imigrante senegalês quando alegadamente fugia da polícia.
Segundo um porta-voz da polícia madrilena, citado pela agência EFE, entre os detidos está uma mulher e um menor, sendo que os agentes apresentam ferimentos ligeiros.
A mesma fonte refere que durante os protestos, que começaram pelas 20h50 locais de quinta-feira e se prolongaram até às 01h30 de hoje, registaram-se inúmeros danos, incluindo em três agências bancárias, às quais acederam algumas pessoas que roubaram diverso material.
Nos protestos, os manifestantes fizeram barricadas, incendiaram contentores e mobiliário urbano, tendo os bombeiros sido chamados a apagar chamas em dois edifícios.
O porta-voz adiantou que os protestos, que começaram após uma ação de fiscalização da polícia municipal no bairro de Lavapiés, obrigaram à intervenção da Unidade Policial de Prevenção e Reação.
Na quinta-feira, manifestantes explicaram à Agência France Presse (AFP) que estavam em protesto contra a morte de Mmame Mbage, um senegalês com cerca de 35 anos e que chegou a Espanha de barco há 14 anos, que ganhava a vida a vender malas e perfumes na rua. O homem não teria autorização de residência no país.
De acordo com as autoridades, o imigrante ilegal foi encontrado inconsciente numa rua de Lavapiés, tendo sido efetuadas manobras de reanimação, mas sem sucesso.
No entanto, vendedores de rua ouvidos pela AFP relataram que o senegalês foi perseguido por agentes da polícia municipal, que seguiam de mota, e colapsou.
Um morador da zona, que se identificou apenas como Marcos, contou à Associated Press que, durante o dia, viu polícias a pé e em motociclos a perseguirem um grupo de vendedores de rua africanos. O homem relatou que a perseguição começou na praça da Porta do Sol e seguiu na direção do bairro de Lavapiés.
A presidente da Câmara de Madrid, Manuela Carmena, numa publicação no Twitter, garantiu que a autarquia irá “investigar minuciosamente o que aconteceu e agir em conformidade”. “Lamento muito a morte de um cidadão em Lavapiés”, escreveu.
// Lusa
Que escumalha!…
Esse lixo da sociedade que se lembrou de destruir tudo numa suposta manifestação, certamente que são bem piores do que o desgraçado que morreu!…
E, se ele morreu a fugir da policia a culpa é apenas dele!
Ele é que decidiu fugir, portanto, as consequência são todas da sua responsabilidade!!
Esses bandidos que andaram a destruir e roubar património publico e privado é que podiam ir de vela!…