Até agora a teoria geralmente aceite era a de que o supervulcão de Yellowstone, nos EUA, é produto das chamadas plumas mantélicas: o magma quente que flui do manto da Terra para a crosta terrestre.
Para esclarecer de onde vinha a lava que “alimenta” o supervulcão, vários especialistas realizaram um estudo para explicar por que razão “o Yellowstone e outros vulcões do oeste dos EUA estão longe da costa, onde se situa a fronteira entre as placas tectónicas“, assegurou Lijun Liu, um dos autores.
O cientista e os seus colegas analisaram a estrutura do subsolo do Yellowstone e dos arredores com um tomógrafo sísmico e obtiveram dezenas de padrões informáticos baseados na hipótese das plumas mantélicas no período desde há 20 milhões de anos, quando, segundo as estimativas dos cientistas, aquele lugar se formou.
A comparação destes padrões com os dados sísmicos reais revelou que a teoria das plumas mantélicas deve ser descartada porque, durante o nascimento do supervulcão, o calor fluiu não do interior do planeta para a superfície, mas ao contrário.
Liu e a sua equipa acreditam que a fonte de calor que deu início ao Yellowstone e a outros centros de atividade vulcânica no oeste dos EUA está nas camadas superiores do manto terrestre localizadas a nordeste do país, um dos fragmentos da placa tectónica Farallon.
Essa placa cobria uma parte do fundo do oceano Pacífico, mas desintegrou.se em várias partes na época dos dinossauros. Hoje em dia, os seus fragmentos continuam em movimento nas entranhas da Terra.
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