378 passageiros ficaram retidos no aeroporto, devido a uma avaria que impediu o voo entre Punta Cana e Lisboa. Os passageiros tiveram que dormir no chão e só ao fim de oito horas é que receberam uma sandes e uma garrafa de água.
A situação é relatada pelo Jornal de Notícias, que entrou em contacto com Vasco Pinho, vereador do PS em Matosinhos e um dos portugueses afetados.
Foram “umas férias de sonho” mas, no final, “378 passageiros, praticamente todos portugueses,” acabaram por ficar retidos na quinta-feira à noite no aeroporto de Punta Cana, na República Dominicana, devido a uma avaria no avião que deveria fazer a ligação a Lisboa, explicou.
O voo deveria ter partido na quinta-feira às 23h45 (horas locais) – 4h45 em Portugal – mas às 5h20 – quase seis horas depois – a situação ainda se mantinha, sem haver informação de quando seria realizado o voo, segundo o vereador do PS.
“Embarcamos cerca das 21 horas (locais) e o comandante informou que um dos motores do Airbus em que iríamos viajar não funcionou. Ficámos dentro do avião cerca de 2h30 e depois o comandante informou que não seria possível fazer a reparação”, acrescentou.
“Saímos para o aeroporto. Somos no total 387 pessoas, 97% portugueses e grande parte são crianças. Tivemos de dormir no chão e só agora, passadas quase nove horas desde que ficamos retidos é que o pessoal do aeroporto nos deu uma sandes e uma água (sumo para as crianças)”, descreveu Vasco Pinho por telefone.
“Ficámos aqui retidos sem qualquer apoio. O aeroporto está deserto à noite e as lojas praticamente todas encerradas”, sublinhou.
Sem apoio por parte da operadora turística Jolidey, que organizou o pacote de viagem turística, Vasco Pinho contactou diretamente a Secretaria de Estado da Comunidades Portuguesas em Lisboa a denunciar a situação e, “manifestando-se muito disponíveis“, indicaram que iriam tentar obter informações.
Até ao momento, não há informação sobre o estado do voo.