Uma em cada quatro baixas médicas fiscalizadas foram canceladas pela ADSE

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Prefeitura Rio Bonito RJ

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Entre os beneficiários do sistema de proteção na doença da Administração Pública que estiveram de baixa em 2016, cerca de um quarto foi considerado apto para trabalhar após junta médica.

Números relativos ao ano passado avançam que, das mais de 26 mil baixas por doença natural analisadas pelas juntas médicas da ADSE, em quase 25% dos casos, o trabalhador foi considerado apto a voltar a trabalho.

Segundo o relatório apresentado, as fiscalizações são feitas sempre que a baixa seja superior a um período de 60 dias. Entre as indicações dos médicos estiveram, sobretudo, o regresso ao trabalho com limitações ou a mudança de funções, avança o Jornal de Negócios.

Dos beneficiários da ADSE que meteram baixa, 1.540 – cerca de 5,8% – não apresentaram “elementos clínicos ou faltaram à junta médica”, e 1.870 doentes – 7% – foram aconselhados a pedir uma reavaliação por parte da Caixa geral de Aposentações, para “atribuição de eventual incapacidade permanente”. Também houve trabalhadores a verem a baixa médica ser cancelada por já não trabalharem há mais de 18 meses.

Face a 2015, a ADSE aumentou a fiscalização e verificou praticamente mais 2.500 baixas do que no ano anterior. Esta percentagem de trabalhadores considerados aptos a trabalhar – 25% – foi ligeiramente superior à que foi apurada nas juntas médicas da Segurança Social, junto de trabalhadores do sector privado. Aí, um em cada cinco trabalhadores (20%) estava apto.

O número de beneficiários da ADSE tem vindo a cair desde 2010 – no ano passado já só havia 1.222.809 pessoas neste sistema de proteção na doença, das quais 303 mil eram aposentadas, 501 mil trabalhadoras ativas e as restantes são familiares do beneficiário.

Ainda assim, as contribuições dos beneficiários, de 570,4 milhões – relativas a um desconto de 3,5% do salário -, aumentaram 18 milhões de euros face ao ano anterior, devido à reversão dos cortes salariais.

Com a abertura da ADSE aos cônjuges e filhos até 35 anos espera-se que surjam 400 mil novos beneficiários.

Em 2016, o custo médio por beneficiário da ADSE fixou-se em 331,45 euros.

ZAP //

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2 Comments

  1. Pois, 25% dos trabalhadores do estado estavam a receber quando podiam trabalhar. Por outro lado, ainda há bem pouco tempo, um trabalhador por conta própria que ficasse doente ou tivesse um acidente e ficasse efectivamente impossibilitado de trabalhar não recebia nada… mas contribuía com o dinheiro dos seus impostos para que os outros recebessem mesmo sem precisarem…

  2. Sr. Pois
    Porque não leu que tambem uma % sensivelmente igual de trabalhadores do privado estava a receber quando podiam trabalhar. E ja agora devo dizer-lhe que os seus impostos não pagam nada para os trabalhadores da ADSE quando estão doentes, porque recebem da Caixa Geral de Aposentações para a qual so descontam os servidores do estado. Os privados descontam para a Caixa Nacional de Pensões que é uma entidade diferente,

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