O Presidente da República apelou, esta quarta-feira, aos pais para pensarem na saúde dos filhos e dos outros concidadãos para que o Estado não tenha que recorrer “a meios obrigatórios de intervenção” na questão do sarampo.
No discurso durante a cerimónia comemorativa dos 111 anos do Edifício Sede da NOVA Medical School, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa referiu-se à jovem de 17 anos com sarampo, que faleceu hoje de madrugada no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, e pela qual foi feito um minuto de silêncio no início da sessão.
“A minha terceira palavra [pedagogia] dirige-se sobretudo aos pais e aos encarregados de educação portugueses, que serão os primeiros a compreenderem os seus deveres para com os seus filhos, pensando na saúde deles e pensando na saúde dos filhos dos outros portugueses, dos demais concidadãos, num espírito de solidariedade social”, apelou.
Na opinião do Presidente da República, “é a capacidade para compreender isso que permite ao Estado, à administração pública não ter de recorrer a meios obrigatórios de intervenção, acreditando na compreensão de todos para aquilo que são problemas não apenas de saúde individual, mas de saúde pública em Portugal”.
Ministro da Saúde recusa-se a julgar pais
O ministro da Saúde recusou-se a fazer juízos de valor sobre o comportamento dos pais que optam por não vacinar os filhos, mas alertou que “o valor da vacina é superior à vantagem individual”.
Adalberto Campos Fernandes falava aos jornalistas numa conferência de imprensa sobre o surto de sarampo que atinge Portugal, onde já foram confirmados 21 casos da doença, um dos quais acabou por resultar numa morte.
Na conferência de imprensa, o ministro confirmou que a jovem não estava vacinada contra o sarampo, mas, questionado sobre se estes pais podem eventualmente ser acusados de negligência, foi perentório: “A última coisa que faremos é, perante uma família que está em sofrimento, especular sobre qualquer tipo de juízo de valor comportamental de pai ou de mãe”.
“Não se trata de fazer nenhum sacrifício público de ninguém e muito menos numa hora dolorosa para uma família que merece o respeito de todos”, garantiu, acrescentando: “Não julgamos pais, não fazemos juízos de valor. Por vezes, por falta de informação, são levados a tomar as medidas erradas. O valor da vacina é superior à vantagem individual”.
Neste encontro com a imprensa, Adalberto Campos Fernandes já tinha afirmado que se assiste atualmente “a um combate muito desleal entre a ciência e a opinião”. “A melhor resposta é a prevenção. É tempo de parar com a opinião e a especulação sobre a evidência científica”, afirmou.
Adalberto Campos Fernandes apelou ainda à população para confiar no sistema de saúde e na capacidade de uma comunidade “solidária e responsável”.
DGS cria endereço eletrónico para esclarecer dúvidas
A Direção-Geral da Saúde criou um endereço de correio eletrónico através do qual prestará informações sobre o sarampo aos representantes da comunidade escolar.
De acordo com um comunicado da DGS sobre medidas de prevenção em ambiente escolar, os representantes da comunidade escolar poderão colocar as suas dúvidas através do endereço [email protected].
“A rede de equipas de saúde escolar e todas as unidades dependentes do Ministério da Saúde estão disponíveis para apoiar a comunidade escolar”, lê-se no comunicado, assinado pelo diretor-geral da Saúde, Francisco George.
A DGS recorda ainda que a Linha Saúde 24 (808242424) “assegura, como habitualmente, respostas concretas às questões colocadas pelo telefone”.
Os diretores das escolas públicas já tinham manifestado vontade de a DGS emitir para os estabelecimentos de ensino uma circular para tranquilizar os ânimos relativamente às vacinas dos alunos, sobretudo por causa do sarampo.
“A DGS devia emitir um comunicado para pais e escolas a abordar o assunto de forma clara, embora nós [escolas] saibamos o que fazer. Mas os pais também devem estar mais esclarecidos em relação à matrícula dos seus filhos”, disse à agência Lusa Filinto Lima, da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e escolas Públicas.
Filinto Lima, que falava à Lusa dois dias depois de ter começado o período normal de matrículas para o pré-escolar e 1.º ciclo, disse ainda que na altura das matrículas as escolas verificam o boletim de vacinas e alertam os pais, mas nunca podem recusar a inscrição a um aluno.
No comunicado, a DGS reafirma que “não há razões para temer uma epidemia de grande magnitude, uma vez que a larga maioria das pessoas está protegida”.
ZAP // Lusa
Tradução:
“Olhem, que se não for a bem, é a mal!… Há demasiados desempregados na Economia e estes só irão aumentar. Como tal, há que eliminar uma boa parte da população, com vacinas (ineficazes) cheias de vírus, que provocam cancro, e outras substâncias tóxicas, que provocam mortes e sérios problemas de saúde. Direitos humanos é coisa que não interessa. Tal como não interessava ao meu pai, Ministro do mui nobre Dr. Oliveira Salazar. Ou aceitam, ou o Estado obriga-vos a tal!”
SV-40 diz-lhe alguma coisa? Pois é, e isso é o que se vai sabendo, fora aquilo que ainda não sabemos…
SV40 é uma abreviatura para vírus vacuolante símio 40 (em inglês, Simian vacuolating virus 40) ou vírus símio 40, um poliomavírus encontrado em macacos e humanos. Assim como outros poliomavírus, o SV40 é um adenovírus que, potencialmente, causaria tumores, mas, com maior frequência, persiste como um infectante latente.
O SV40 permanece um assunto altamente controverso após ter sido revelado que milhões de pessoas teriam sido expostas a este vírus após receberem uma vacina contra poliomielite contaminada – Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/SV40