A TAP vai avançar com uma reestruturação das estruturas, chamando a Portugal funções espalhadas pelas representações internacionais, avançando com a abertura de um programa de rescisões, mas criando também cerca de 200 novos postos de trabalho.
“A TAP vai dar início a um programa de redesenho da sua estrutura organizacional com o objetivo de obter ganhos de eficiência e agilidade, reforçando as áreas onde a companhia precisa de maior crescimento e ajustando a sua dimensão, sobretudo em funções de suporte ao negócio”, adianta a empresa em comunicado.
Para realizar esses ajustamentos, a TAP vai investir num programa de rescisões por mútuo acordo, acrescentam.
Dentro desta reestruturação, está prevista também, segundo a companhia, “a centralização em Portugal de funções dispersas pelas representações internacionais da companhia, no âmbito da qual estão a ser criados 60 novos postos de trabalho em Lisboa” a que se juntam outros cerca de 140, cujos concursos já estão abertos.
“A TAP investiu muito no último ano na renovação do seu serviço e produto, tendo aumentado em 26% o número de passageiros transportados nos últimos três meses, além de ter recuperado a sua quota de mercado. Mas, apesar de todas estas vitórias comuns, a empresa enfrenta ainda um grande desafio: ganhar eficiência e agilidade para competir num mercado cada vez mais agressivo. Estamos a fazer contratações onde elas são necessárias e, em simultâneo, a promover um melhor alinhamento das competências com as necessidades do negócio”, afirma o presidente executivo, Fernando Pinto, em comunicado.
“Não haverá despedimentos. O programa prevê rescisões por mútuo acordo, apoiadas por um pacote financeiro e de benefícios”, reforça o responsável.
Alguns grupos profissionais não serão alvo deste programa, nomeadamente aqueles para os quais estão a recrutar. “Estão a decorrer concursos para cerca de 200 novas admissões para funções nos setores da empresa em maior crescimento, como por exemplo: pilotos, comissários/assistentes de bordo, mecânicos e colaboradores diretamente ligados ao serviço ao passageiro”, recordam.
“Estamos a investir onde é mais necessário. E isso inclui aviões, pessoas e o redimensionamento da estrutura da empresa. Estamos a criar emprego, num processo de contratação de quadros especializados e a apostar em centralização de funções vindas do estrangeiro. Prosseguimos num abrangente programa de formação e qualificação dos nossos quadros”, afirma Fernando Pinto, para quem “a TAP vai ser uma empresa mais ágil, competitiva e orientada para o cliente e para os resultados”.
// Lusa