O deputado democrata Marcelo Aguiar apresentou um projeto à Câmara dos Deputados do Brasil a sugerir que as operadoras telefónicas criem uma maneira de vetar conteúdos de sexo virtual, prostituição e sites pornográficos.
Para atingir o seu objetivo, o projeto do deputado quer obrigar as operadoras que disponibilizam o acesso à rede mundial de computadores a criar um “sistema que filtra e interrompe automaticamente todos os conteúdos de sexo virtual, prostituição, sites pornográficos”.
Para justificar a sua proposta, apresentada no final de 2016, Marcelo Aguiar afirmou que há “viciados em conteúdo pornográfico e na masturbação”, alegando que a educação sexual dos jovens está a ser afetada negativamente porque é muito fácil ter acesso a este tipo de conteúdo graças aos tablets e smartphones.
“Os jovens são mais suscetíveis a desenvolver dependência e já estão a ser chamados de autossexuais – pessoas para quem o prazer com sexo solitário é maior do que o proporcionado, pelo método, digamos, tradicional”, destacou o deputado.
O projeto de lei apresentado destaca que “as operadoras que disponibilizam o acesso à rede mundial de computadores, devem ajustar-se às regras de proteção para resguardar a integridade física e psíquica dos utilizadores, principalmente crianças e adolescentes”.
Marcelo Aguiar assinou propostas como a que permite às famílias processarem escolas e professores por danos morais pelo ensino de ideologia de géneros, bem como um projeto que visa retirar os direitos de uso do nome social e o reconhecimento da identidade de género de pessoas travestis e transexuais no serviço público.
Além de político, Marcelo Aguiar é ator, compositor e músico, conhecido entre o estilo sertanejo e cristão.
ZAP // Portal Fórum / Canaltech
O sexo faz parte da natureza humana e quando a religião e a cultura oprimem a natureza, a natureza expressa-se de formas estranhas para libertar a tensão acumulada pelos comportamentos anti naturais impostos pela moral e pelos bons costumes. Não adianta proibir.