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Cientistas descobrem fóssil de mini-pterossauro no Canadá

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Ilustração de pterossauros do período Cretáceo

Um grupo internacional de cientistas afirma ter descoberto, no Canadá, um raro tipo de pterossauro – um réptil voador do período Cretáceo, aproximadamente há 77 milhões de anos atrás – com apenas 1,5 metros de altura.

Os cientistas de Inglaterra, Estados Unidos e Canadá encontraram fósseis correspondentes a um úmero, vértebras dorsais e outros fragmentos.

De acordo com o estudo, publicado na revista científica Open Science, o novo animal tinha o tamanho de um gato, enquanto que os restantes pterossauros tinham a altura de uma girafa e, com as asas abertas, alcançavam as dimensões de um pequeno avião.

Segundo Mark Witton, um dos autores do estudo, é muito raro encontrar fósseis de pterossauros porque os seus esqueletos danificam-se facilmente depois da morte dos animais – e os pequenos pterossauros são mais raros ainda.

O novo animal terá pertencido à família dos pterossauros Azhdarchidae, um grupo de répteis voadores com as asas curtas e sem dentes, que dominou a fase final da evolução da espécie.

Vários estudos anteriores sugeriam que o período Cretáceo foi ocupado apenas por pterossauros de grandes dimensões, mas a nova descoberta indica que a diversidade desses animais era maior do que se imaginava.

“Os ossos dos pterossauros são notoriamente mal preservados e os fósseis dos animais maiores parecem ter ficado melhor preservados nos ecossistemas existentes no fim do Cretáceo. Isto sugere que a preservação de um pequeno pterossauro pode ser muito rara, mas não significa que eles não existiram”, disse Elizabeth Martin-Silverstone, uma das autoras do estudo.

Os pterossauros foram os primeiros vertebrados a desenvolver a capacidade de voar e conviveram por cerca de 100 milhões de anos com os dinossauros, até que foram extintos há mais de 60 milhões de anos.

BZR, ZAP

1 Comment

  1. Deveríamos trazer estes cientistas para Portugal para averiguarem quando e quem é que roubou o ouro dos cofres do banco portugal, não pedindo muito tambem seria interessante acharem a razão pelo qual os média não falam sobre este assunto. Aguardo pelos cientistas com emoção no coração..

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