A estilista responsável pelo burkini afirma que a polémica à volta do fato-de-banho nas praias francesas só fez aumentar o interesse das pessoas assim como as vendas.
A enorme polémica criada à volta do burkini, o fato-de-banho islâmico banido de 15 municípios em França, está a trazer uma enorme publicidade e a fazer aumentar as vendas.
Quem o diz é a própria criadora da peça, Aheda Zanetti, que diz que os últimos dias têm sido “alucinantes”, cita a AFP.
“Posso dizer que no domingo recebemos 60 encomendas pela Internet – todas elas de não muçulmanas“, relatou a estilista, indicando que, regra geral, regista 10 a 12 encomendas aos domingos.
Além disso, a australiana-libanesa, de 48 anos, acrescenta que tem recebido muitas mensagens de apoio desde o início da onda de proibições.
O burkini começou a ser proibido por vários autarcas franceses nas últimas semanas, uma “medida de segurança” para fazer frente aos atentados ligados ao extremismo islâmico.
Zanetti desenhou o fato há mais de uma década com o objetivo de ajudar jovens e mulheres a praticar desporto sem terem de desrespeitar a sua fé muçulmana.
Leve, de secagem rápida, composto por duas peças que cobrem o corpo e o cabelo, o uso deste fato-de-banho já fez com que três mulheres fossem multadas em 38 euros nas praias de Cannes.
Em 2010, a França também já tinha proibido o uso em locais públicos do niqab (que cobre todo o corpo e deixa de fora apenas os olhos) e da burka (roupa que cobre a mulher da cabeça aos pés).
ZAP / Lusa
Mandar a estilista mais as compradoras de mini-saia para o outro lado do Mediterrâneo com perca de nacionalidade francesa para quem a tiver seria a melhor maneira de começar por limpar o país, para grandes males grandes curas.
Os muçulmanos que se sentem ofendidos com a lei, tem um a solução: Vao embora que nós Europeus agradecemos. Fazem ca tanta falta como a fome.