O número de mortos no terramoto que há uma semana sacudiu o Equador subiu para 646, segundo o balanço das autoridades, divulgado pelo presidente Rafael Correa.
“Temos ainda 130 desaparecidos, 12.492 feridos e 26.091 pessoas desalojadas”, disse o presidente.
Segundo Rafael Correa, 27 países enviaram ajuda e equipas de socorro, incluindo o Japão, a Turquia, os Estados Unidos e vários países da Europa e da América Latina.
O presidente anunciou ainda que vai assinar um decreto a declarar oito dias de luto nacional pelas vítimas do terramoto, de 7,8 graus na escala Richter, que foi seguido de várias réplicas.
O tremor de terra, registado às 18h58 do passado dia 16, teve o epicentro a 10 quilómetros de profundidade e ocorreu a cerca de 173 quilómetros da capital do país, Quito.
O terramoto é considerado o mais forte desde 1979 no Equador.
Na sua nota de imprensa semanal, Rafael Correa apelou à união de todos os equatorianos para vencer os problemas causados pelo tremor de terra.
O presidente pediu que não sejam levadas em conta miudezas e que todos sigam em frente pelos grandes objectivos nacionais.
“É uma imensa tragédia, porém, é ainda maior a vontade do povo equatoriano de continuar, avançar, de alcançar o bem-estar”, afirmou.
ZAP / ABr
