O secretário-geral do PSOE tornou-se o primeiro líder político a falhar uma investidura para ser chefe do Governo espanhol.
Pela primeira vez na história espanhola, os deputados inviabilizaram a investidura de um candidato à presidência do Governo, manifestando numa segunda votação a rejeição de Pedro Sánchez para ocupar o cargo de novo primeiro-ministro, avança o Expresso.
O líder socialista precisava apenas de uma maioria simples mas, tal como na primeira tentativa, obteve mais “nãos” do que “sins”.
Dos 350 deputados da Assembleia, 131 votaram a favor (90 do PSOE, 40 do Ciudadanos e 1 da Coligação Canária) e 219 contra.
As forças políticas têm agora dois meses para chegar a um entendimento, caso queiram evitar novas eleições.
Segundo a Constituição espanhola, abre-se agora um novo período de consultas dos líderes políticos com o rei, das quais pode sair finalmente uma alternativa para a formação de Governo ou então marcação de novas eleições (em princípio para 26 de junho).
Segundo o mesmo jornal, na semana passada, Pablo Iglesias, do Podemos, já estava a prever este segundo chumbo e abriu disponibilidade para novas negociações.
Nas eleições de dezembro, o PP de Mariano Rajoy ficou-se pelos 123 deputados eleitos, o que não foi suficiente para poder governar. O PSOE ficou em segundo (90 lugares), seguido do Podemos (69 deputados), e do Ciudananos (40 deputados).
Perante a recusa de todos os partidos em negociarem com Rajoy, o rei Felipe IV pediu a Sánchez que tentasse um acordo com cada um dos partidos mas, para já, todas as suas tentativas não foram bem sucedidas.
ZAP
espero