A Direcção-geral da Saúde (DGS) recomenda que os lisboetas evitem depositar o lixo na rua durante a greve dos trabalhadores de limpeza da Câmara de Lisboa para prevenir situações de insalubridade e minimizar o impacto na saúde pública.
Num comunicado emitido pelo director-geral da Saúde e colocado no site da DGS, é recomendado que os lixos sejam separados por diferentes tipos de resíduos e colocados em sacos duplos, bem fechados, em espaço específico do prédio ou habitação.
“Não havendo condições de manutenção do lixo comum na habitação/prédio, os sacos devem ser ‘arrumados’ o melhor possível no espaço público, junto aos contentores existentes”, aconselha a DGS, para evitar dispersão de resíduos pelo vento, chuva e pelos animais.
Em relação aos resíduos recicláveis, em especial em relação ao vidro, a DGS recomenda que sejam mantidos em casa no caso de os ecopontos estarem cheios.
No caso de os moradores da capital detectarem situações de insalubridade, devem contactar a Câmara Municipal de Lisboa, através do 808 203 232, que tem estado a acompanhar a situação em conjunto com os serviços de saúde pública.
Os cantoneiros de Lisboa estão em greve desde terça-feira e até 5 de Janeiro, em protesto contra a transferência de competências da Câmara para as juntas de freguesia, nomeadamente a limpeza e recolha de lixo.
O presidente da Câmara, António Costa (PS), disse hoje que os problemas de higiene urbana decorrentes da greve só devem estar resolvidos a partir do dia 10 de Janeiro.
/Lusa