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(46) 771 793 336. Suécia é o primeiro país a ter um número de telefone

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Associação de turismo da Suécia decidiu criar um número de telefone nacional, para que todas as pessoas por esse mundo fora possam falar com um qualquer sueco sobre os mais variados temas.

Para celebrar os 250 anos da abolição da censura no país, a Associação de Turismo da Suécia decidiu criar um número de telefone nacional, escreve o The Guardian.

A ideia é que todas as pessoas por esse mundo fora não se acanhem e liguem para o +46 771 793 336, número esse que reencaminha a chamada para um qualquer cidadão sueco.

“Telefone hoje e conecte-se com um qualquer sueco, que esteja em qualquer parte da Suécia e falem do que vos apetecer”, diz a associação.

Não há restrição quanto aos temas que podem vir a ser abordados na conversa, o objetivo é mesmo que as pessoas se fiquem a conhecer.

“Falem de almôndegas, política, ski, amor, escalada, feminismo, neve, direitos homossexuais, taxas de suicídio, o prémio Nobel, tecnologia, policiais, escuridão, moda, qualquer coisa”, sugere.

Para que estas chamadas sejam possíveis, a associação reuniu um conjunto de pessoas que se voluntariou para participar nesta campanha.

E para provar que tudo isto não passa de uma brincadeira, o jornal britânico decidiu confirmar e ligou para o número em questão.

Quem atendeu foi uma rapariga chamada Wilma, uma estudante que vive nos subúrbios de Estocolmo, que também já tinha recebido uma chamada da Índia no mesmo dia.

“Pensei que esta poderia ser uma boa experiência para praticar o meu inglês, e é muito divertido falar com pessoas de outros países”, explicou.

Questionada sobre o que as pessoas mais querem saber sobre a Suécia, a jovem adiantou ao jornal que muitos “querem saber como são as casas-de-banho” e outros perguntam “como funciona e quanto tempo dura a escola”.

Até ao momento desta notícia, mais de 18 mil chamadas foram feitas desde dia 6, fazendo um total de mais de 35 dias e 16 horas de conversa.

Cerca de 35% das chamadas são feitas a partir dos Estados Unidos e 21% da Turquia. Seguem-se o Reino Unido, a Rússia e a Austrália.

O site da iniciativa garante que o contacto telefónico dos participantes não vai ser partilhado, mas a Associated Press já revelou que as chamadas podem estar a ser gravadas.

ZAP

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