11 de setembro: Cérebro dos atentados declara-se culpado e evita pena de morte

Quase 23 anos depois do 11 de setembro, o cérebro dos atentados declarou-se culpado. Khalid Cheikh Mohammed evita, assim, a pena de morte, em troca de prisão perpétua.

Os atentados ao World Trade Center estão a quase um mês do 23.º aniversário. Mas só agora é que o cérebro da operação se declarou culpado.

A ideia de desviar e fazer colidir dois aviões contra as Torres Gémeas foi de Khalid Cheikh Mohammed.

Segundo os procuradores do tribunal de guerra, a ideia foi apresentada ao líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em 1996.

Além deste jihadista paquistanês, dois cúmplices – e dois cúmplices – Walid bin Attash e Mustafa al-Hawsawi – também se declararam culpados.

Khalid Cheikh Mohammed, Walid bin Attash e Mustafa al-Hawsawi, que estavam custódia nos Estados Unidos desde 2003, aceitaram um acordo para se declararem culpados de forma e evitaram a pena de morte.

A informação foi avançada esta quarta-feira pelo Departamento da Defesa dos EUA.

“Em troca da eliminação da pena de morte como possível punição, estes três acusados concordaram em declarar-se culpados de todas as infrações imputadas, incluindo o assassinato das 2.976 pessoas enumeradas na folha de acusação”, pode ler-se numa carta dos procuradores aos familiares das vítimas do 11 de setembro de 2001, citada pelo The New York Times.

Segundo o mesmo jornal, o acordo alcançado foi de pena de prisão perpétua, para os três intervenientes, ao invés da pena de morte.

ZAP //

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