A Marinha Real Britânica está a construir uma nova classe de submarinos de mísseis balísticos movidos a energia nuclear. O nome – Dreadnought – recorda um couraçado que marcou a história da guerra naval.
Mais de 100 anos após a construção do HMS Dreadnought – o icónico couraçado que mudou a história das guerras navais -, o Reino Unido apresenta o seu novo submarino da classe Dreadnought como a nova “potência naval moderna”.
A nova classe de submarinos nucleares com mísseis balísticos (SSBNs) – também denominada Dreadnought – promete revolucionar o poder naval britânico, na era moderna.
O Dreadnought original, lançado em 1906, inaugurou uma nova era de design de navios de guerra, com os seus imponentes canhões e tecnologias avançadas. Agora, o novo Dreadnought está pronto para fazer o mesmo, no mundo dos submarinos.
A decisão do Reino Unido de se focar, exclusivamente, em mísseis balísticos lançados por submarinos para os seus dissuasores nucleares, desde 1998, esclarece a importância deste tipo de submarinos.
De acordo com o Insider, os mísseis serão armazenados e lançados do Compartimento de Mísseis Comuns (CMC), um projeto conjunto de defesa EUA-Reino Unido, iniciado em 2008, para criar um sistema de lançamento comum para todos os futuros SSBNs americanos e britânicos.
Os novos submarinos da classe Dreadnought, com 500 pés de comprimento e 17 200 toneladas de deslocamento, estão prestes a tornar-se os maiores do Reino Unido.
Existem quatro submarinos da classe Dreadnought em construção: Dreadnought, Valiant, Warspite e King George VI. Aguardam-se com expectativa os testes, após a recente progressão para a Fase de Entrega 3. A Marinha Real que possam entrar ao serviço no início dos anos 2030.
A construção dos quatro submarinos está estimada em mais de 36 mil milhões de euros. Há também um fundo de contingência de mais de 10 mil milhões de euros.
Embora surjam preocupações sobre o controlo de custos, o Ministério da Defesa garante que o programa permanece dentro do cronograma e orçamento previstos.
Esta nova era de submarinos da classe Dreadnought demonstra o compromisso da Grã-Bretanha em permanecer uma força naval, no século XXI.
Enquanto crianças morrem de fome em países miseráveis, estes países “desenvolvidos” gastam 36 mil milhões de euros em 4 submarinos.
Ah mundo cão…!!!