Um acto cultural na Venezuela assinalou o número de um milhão de computadores portáteis Canaima, nome local do Magalhães, montados ao abrigo dos acordos de cooperação celebrados entre Lisboa e Caracas.
O acto teve como propósito assinalar também o Dia Internacional dos Meninos, Meninas e Jovens em Tecnologias de Informação e Comunicação, uma iniciativa da União Internacional de Telecomunicações e que contou com a presença dos ministros de Ciência, Tecnologia e Inovação, Manuel Fernández, e da Educação, Héctor Pérez.
“A implementação do Programa Canaima Educativo, em aliança com a República de Portugal, contribuiu para o desenvolvimento industrial do país e permitiu iniciar a instalação de fábricas para a produção nacional de computadores, além de componentes e peças”, informa um comunicado do Ministério venezuelano de Ciência e Tecnologia.
O documento lembra que o programa começou com 350 mil computadores adquiridos a Portugal, ao abrigo de um acordo assinado em 2008, e que em 2010 a estatal Telecom Venezuela começou a formar venezuelanos para “o fabrico nacional de computadores”.
Segundo o comunicado, “em 2011 entrou em operações a linha de produção de computadores Canaima” e nesse mesmo ano foi criada, por instruções do falecido Presidente Hugo Chávez, a “Indústrias Canaima”, uma empresa estatal centrada na produção fabrico e comercialização de componentes e peças de equipamentos de computação e telecomunicações.
Em 2011 a Venezuela montou localmente 50.527 portáteis Canaima. Um ano mais tarde atingir os 170.688 computadores e em 2013 o recorde de 587.090.
Desde o início do programa que a Venezuela distribui 3,3 milhões de computadores a estudantes do ensino básico, médio e diversificado venezuelano, dos quais um milhão foram montados no país.
/Lusa