O diretor-geral da Saúde, Francisco George, anunciou esta quarta-feira que a vacina sazonal da gripe vai continuar gratuita, devendo estar disponível a partir de outubro nos centros de saúde e nas farmácias.
Na época da gripe 2014/2015, a vacina manter-se-á gratuita para todos os cidadãos com 65 ou mais anos e para “pessoas vulneráveis residentes ou internadas em instituições, sem necessidade de receita médica ou de pagamento de taxa moderadora”, informa Francisco George num comunicado publicado no ‘site’ da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Adianta ainda que estão em curso “os procedimentos necessários” para que as vacinas estejam disponíveis a partir de outubro, em todos os serviços de vacinação, principalmente nos centros de saúde, e nas farmácias.
“Estas vacinas foram selecionadas por processos concursais e de negociação e são de marcas comerciais que também estarão disponíveis nas farmácias, a partir de outubro, mediante receita médica e com comparticipação”, explica Francisco George.
A DGS recomenda que a cobertura vacinal nos idosos seja da ordem dos 60% e lembra que as pessoas podem ser vacinadas em qualquer momento do outono/inverno, preferencialmente antes do final do ano.
As receitas médicas nas quais seja prescrita, exclusivamente, a vacina contra a gripe, emitidas a partir de 01 de julho de 2014, são válidas até 31 de dezembro de 2014.
A DGS está a coordenar a campanha de vacinação para a próxima época, trabalhando em parceria com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, a Administração Central do Sistema de Saúde, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, as Administrações Regionais de Saúde e os Serviços Regionais de Saúde dos Açores e da Madeira.
Segundo Francisco George, está a ser preparado o sistema de informação para monitorizar a evolução da campanha e a comunicação para os profissionais de saúde e para os portugueses.
O diretor-geral da Saúde destaca, no comunicado, os resultados da vacinação na última época de gripe.
Segundo estimativas da DGS, os resultados “foram superiores aos de anos anteriores, com cerca de 57% dos idosos vacinados“, revela Francisco George.
ZAP / Lusa