Ministro dos Negócios Estrangeiros português lembrou que a parceria estratégica que teve na base da medida de facilitação de vistos já não existe.
A União Europeia vai avançar com a suspensão de um acordo com a Rússia que facilita a emissão de vistos. Ainda assim, a decisão não consiste na proibição da atribuição de vistos, já que os 27 não chegaram a acordo por unanimidade, adiantou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto. O responsável fez igualmente questão de esclarecer que o seu pais é um dos que se opõe à proibição – anunciando ainda um acordo para fornecimento adicional de gás a partir de 1 de setembro.
À saída da reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da União Europeia, centrada na circulação de cidadãos russos no espaço comunitário, João Gomes Cravinho explicou que, apesar de algumas visões distintas (alguns estados defendiam a proibição total), este é um “compromisso equilibrado“.
“Apesar de, ocasionalmente, ter havido até momentos mais intensos da discussão, houve sempre uma grande vontade de encontrarmos uma solução partilhada por todos, e isso foi possível, nomeadamente com o final do acordo de facilitação de vistos com a Rússia.”
O chefe da diplomacia portuguesa lembrou que o acordo de facilitação de vistos foi formalizado no âmbito de uma “parceria estratégica com a Rússia na primeira década deste século [em 2007]”, uma parceria estratégica que já não exste.
“Não há razão nenhuma para nós termos em relação à Rússia um mecanismo de facilitação de vistos que nós não temos com tantos outros países do mundo, e, portanto, vamos terminar com o acordo de facilitação de vistos”, disse, acrescentando que “isso vai levar a um grau de exigência muito maior, portanto o crivo mais apertado na verificação da documentação de quem viaja para a UE”.
Por outro lado, revelou, está também a ser desenvolvido um “trabalho técnico complexo” relacionado com a circulação de russos que já têm atualmente visto, e isto atendendo a que, atualmente, “há cerca de 12 milhões de vistos Schengen emitidos para cidadãos russos”, com durações variáveis.
O ministro explicou que os Estados-membros da UE estão agora “a verificar quais são exatamente as condições que permitem condicionar” a circulação de cidadãos russos com vistos emitidos, notando que “alguns países, nomeadamente aqueles que têm fronteiras terrestres com a Rússia, têm razões significativas em termos de segurança nacional para querer condicionar esse fluxo, porque são dezenas ou mesmo centenas de milhares de russos que podem desequilibrar países com populações pequenas”.
Bem …. se afirmarem ser de descendência Judia (Sefarditas) , e com uma carteira bem recheada , não haverá problema em obter o carimbo e Nacionalidade Portuguesa ! . As Sinagogas servem para quê ?