UE aprova adoção de carregador único para telemóveis, câmaras e tablets

A partir de 2024, os 27 estados-membros da UE vão usar todos o mesmo tipo de carregador para vários dispositivos eletrónicos, independentemente da marca e do fabricante. A decisão foi aprovada hoje pelo Parlamento Europeu.

É o fim da necessidade de se ter carregadores separados para cada dispositivo. A União Europeia (UE) vai adotar, no outono de 2024, o carregador USB tipo C para todos os telemóveis, ‘tablets’ e câmaras, depois do acordo hoje alcançado entre o Parlamento Europeu (PE) e os Estados-membros.

Ao abrigo das novas regras, os consumidores deixarão de precisar de carregadores e cabos diferentes para os vários aparelhos eletrónicos portáteis de pequena e média dimensão.

Telemóveis, ‘tablets’, leitores eletrónicos, auriculares, câmaras digitais, auscultadores, consolas de videojogos portáteis e altifalantes portáteis recarregáveis através de um cabo com fios terão de estar equipados com uma entrada USB do tipo C, independentemente do seu fabricante, segundo o acordo hoje alcançado.

Para os computadores pessoais, há um prazo de 40 meses para adaptação após a entrada em vigor da nova legislação da UE.

Após as férias de verão, o Parlamento e o Conselho da UE terão de aprovar formalmente o acordo antes de este ser publicado no Jornal Oficial da UE.

O acordo entrará em vigor 20 dias após a sua publicação e as suas disposições começarão a ser aplicadas após 24 meses, no outono de 2024. As novas regras não se aplicarão aos produtos colocados no mercado antes da data de aplicação.

Esta medida integra o esforço europeu de combate ao desperdício eletrónico. O bloco europeu é o lar de mais de 450 milhões de pessoas e vivem nos 27 grande parte dos consumidores mais ricos do mundo, o que pode levar a que esta mudança afete o mercado global de smartphones.

“Esta nova lei vai facilitar as vidas dos consumidores europeus e vai ser melhor para o ambiente. Está na hora de se pôr um ponto final nas montanhas de cabos que todos temos nas nossas gavetas e evitar a criação de 11 mil toneladas de lixo eletrónico por ano”, revela o eurodeputado Andrey Kovatchev, um dos negociadores da medida.

ZAP // Lusa

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