Um homem foi detido pelos agentes da alfândega ao tentar sair de Hong Kong e entrar na cidade fronteiriça de Shenzhen, na China.
Segundo o IFLScience, o homem, que estava vestido com um casaco preto e calças largas, foi retirado da fila do porto de Huanggang, em Futian, para uma inspeção mais detalhada.
A busca revelou que os bolsos das suas calças continham 104 cobras vivas.
“Após a inspeção, os funcionários aduaneiros descobriram que os bolsos das calças que o passageiro usava continham seis sacos de lona com cordão, selados com fita adesiva”, refere a alfândega chinesa, em comunicado.
O saco continha cobras vivas de todos os tipos de formas, tamanhos e cores. O homem leva consigo cinco espécies diferentes de cobras não venenosas: cobra de leite, de nariz de porco ocidental, do milho, de rato do Texas e de touro.
“O comércio ilegal de animais selvagens é a quarta maior atividade ilegal a nível mundial, apenas atrás do tráfico de armas, de drogas e seres humanos. Esta atividade deixa um grande rasto de destruição que está a dizimar espécies e a destruir vidas”, realça o London Zoo.
Não é a primeira vez que são identificados em Futian viajantes que transportavam animais selvagens. O ano passado, uma mulher foi encontrada com 15 cobras vivas, quatro centopeias gigantes da Amazónia e uma escinco-de-língua-azul nos bolsos das calças e no capuz.
As leis de biossegurança da China proíbem o transporte e o envio de animais para o país e impedem os viajantes de transportar espécies não nativas para além dos postos de controlo fronteiriços sem autorização.
No entanto, o comércio e procura por vida selvagem ilegal é cada vez maior. Os animais são frequentemente contrabandeados para serem utilizados na medicina tradicional chinesa, bem como para animais de estimação e investimentos.
A autoridade aduaneira chinesa sublinha que as pessoas que violarem estas leis serão alvo de grandes e graves consequências.
Eu tenho só uma dentro das calças e ás vezes vejo-me á rasca…