PJ investiga tentativa de matar comissário que prendeu o líder dos Super Dragões

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@macacolidersd/Instagram

fernando madureira

Fernando Madureira

Denis Cruz foi alvo de uma tentativa de assassinato, teve o seu carro incendiado e a sua família também foi alvo de ameaças. O comissário está agora a receber proteção policial 24 horas por dia.

A Polícia Judiciária está a investigar uma tentativa de assassinato contra Denis Cruz, o comissário da PSP responsável pela Operação Pretoriano, que está a investigar os Super Dragões.

A revelação foi feita pelo homem contratado para matar Cruz, que desistiu do plano e contou tudo às autoridades.

O comissário está agora sob proteção policial 24 horas por dia, após a revelação de que a sua família também sofreu ameaças e o seu veículo foi incendiado, avança o Correio da Manhã.

Além de Cruz, outras figuras chave na investigação, como o juiz Pedro Miguel Vieira e a magistrada do Ministério Público, receberam medidas de segurança reforçadas. A investigação vai agora também tentar descobrir quem ordenou matar o comissário.

O processo foca-se nas agressões e ameaças feitas por membros dos Super Dragões aos sócios durante a Assembleia-Geral de Novembro, onde foram discutidas mudanças aos estatutos.

As agressões ao segurança e vandalismo do prédio onde vive André Villas-Boas, que se candidatou contra Pinto da Costa, também estão a ser investigadas.

A acusação acredita que a violência contra os apoiantes de Villas-Boas terá sido motivada pelo receio de que uma saída de Pinto da Costa da presidência levasse ao fim da venda de bilhetes para jogos no mercado negro.

Vários funcionários do FC Porto também foram detidos por terem alegadamente ajudado os Super Dragões a instalar um clima de intimidação na assembleia.

A possibilidade de serem aplicadas medidas de coação privativas da liberdade gerou revolta nos Super Dragões, que acusa a polícia de perseguir o FC Porto. Fernando Madureira, o líder da claque conhecido como “Macaco”, só será interrogado na segunda-feira e continua detido, assim como outros oito arguidos.

O adiamento do interrogatório pode também levar a que a PSP já tenha uma cópia do telemóvel de Madureira, que recusou dar o PIN às autoridades.

 

 

Dentro do tribunal, as diligências foram momentaneamente suspensas após a análise de evidências recolhidas dos telemóveis dos suspeitos, que foram adicionadas ao processo.

António Sá e Tiago Aguiar, acusados de agredirem um apoiante de Villas-Boas, saíram este sábado em liberdade. Carlos Nunes, conhecido por “Jamaica”, também foi solto.

ZAP //

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2 Comments

  1. Como chegámos a tanto?
    Um polvo com tantos tentáculos e poder, alimentado durante tantos anos, tantos governos e ninguém “viu”?
    Bandidos destes e doutros, têm transformado o desporto, nomeadamente o futebol, num crescente bando de malfeitores e assassinos.
    É com este abanão que algo muda?
    Ou será tudo muda para que tudo fique igual?
    Tenho nojo do monstro viscoso que vejo crescer.

  2. Pinto da costa = Al Pacino, Al Capone, português
    Até um cego, vê isso.
    Continuemos com a novela
    No fim acaba um Sócrates = tudo prescreve… ou morre antes da condenação.
    E viva a república das bananas e dos aVenturas.

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