O mistério em torno do chamado “Stonehenge do Brasil” prossegue e os arqueólogos envolvidos na investigação estão fascinados com as descobertas que têm feito, acreditando que podem mudar por completo tudo o que sabíamos sobre a Amazónia.
As três pedras em pé encontradas numa fazenda de gado, no estado do Amapá, no Brasil, são apontadas por arqueólogos brasileiros como semelhantes ao monumento megalítico Stonehenge, situado em Salisbury, no Reino Unido.
Uma teoria que põe em causa a ideia de que grande parte da Amazónia esteve intacta, sem qualquer presença humana, exceptuando as actividades de algumas tribos nómadas, durante séculos.
As três pedras, encontradas por acaso por um capataz da fazenda quando procedia à desflorestação para alargar a área de pasto do gado, podem ter sido erguidas por uma civilização que terá vivido na zona cinco séculos antes da chegada dos primeiros europeus.
A arqueóloga Mariana Cabral, da Universidade Federal de Minas Gerais, no Brasil, que estuda a área há vários anos, é defensora desta tese.
Descobertas “fascinantes”
“Estamos a começar a juntar as peças do puzzle da história humana da Bacia da Amazónia e o que estamos a descobrir em Amapá é absolutamente fascinante“, salienta Mariana Cabral em declarações ao jornal The New York Times.
Nas pesquisas levadas a cabo no “Stonehenge do Brasil”, Mariana Cabral e a sua equipa encontraram também, urnas cerâmicas funerárias e os profissionais do Instituto de Pesquisa Científica e Tecnológica de Amapá apuraram que uma das pedras parece estar alinhada com o percurso que o sol faz durante o solstício de Inverno, conforme aponta o The New York Times.
Estes dados indiciam que o local pode ter acolhido várias cerimónias e servido igualmente, de observatório astronómico para fins agrícolas e de caça.
A par de outras descobertas recentes, nomeadamente de complexas redes rodoviárias e de assentamentos fortificados, começa a crescer a teoria de que a Amazónia poderá ter “acolhido uma população de 10 milhões de pessoas” antes da chacina e das epidemias que chegaram com a colonização, aponta o citado jornal.
Apesar disso, há ainda cientistas que encaram com cepticismo esta teoria do “Stonehenge brasileiro”, considerando que é preciso estudar mais o assunto.
Da Universidade do Colorado, nos EUA, o físico solar John McKim Malville reconhece, em declarações ao The New York Times, que “as pedras de Rego Grande são bastante extraordinárias” e afiança que, “na sua irregularidade, podem ter um significado próprio e único, diferente de outros locais megalíticos pelo mundo fora”.
ZAP
INFLUÊNCIA DO AMBIENTE NA SELEÇÃO DA PEDRA CALCÁRIA DE LIOZ NA A.M.L. (ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA)
O presente estudo, resulta da adaptação de uma tese de mestrado, apresentada junto da Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, no âmbito do Curso de Mestrado em Tecnologia da Arquitetura e Qualidade Ambiental, realizado entre 1993 a 1994. Visa essencialmente determinar os motivos históricos, compreendidos no período da alimentação da economia Portuguesa, pelo ouro derivado da colónia do Brasil, e viabilidade funcional no uso, que levaram à preferência na adopção da pedra calcária de lioz, para fazer face às características do ambiente na A.M.L. (Área Metropolitana de Lisboa), aponta similarmente precauções a ter na sua utilização e aplicação construtiva. Tendo como base a seleção de quatro localidades para amostras, expostas ao mar, interior urbano e rural, identificando as patologias e razões do seu desenvolvimento, fornecendo também indicações para as contrariar. Finalizando com o estabelecimento de um nível de ponderação de importância a dar, nas suas propriedades físicas e químicas, no sentido de proporcionar um método de seleção deste tipo de pedra, na substituição em edifícios existentes, tirando proveito desses parâmetros para servirem ao mesmo tempo, na seleção da pedra calcária de lioz, na construção de novos edifícios. Tal como curiosidades proporcionadas pela propriedades da pedra calcária e como a obter artificialmente.
Edifícios analisados: Palácio Ratton em Lisboa, Torreão Oriental da Praça do Comércio em Lisboa, Igreja de Nossa Senhora da Consolação em Arrentela no Concelho do Seixal e Igreja da Nossa Senhora do Monte Sião em Amora no Concelho do Seixal.
Venda em: https://www.amazon.com/Influ%C3%AAncia-ambiente-sele%C3%A7%C3%A3o-calc%C3%A1ria-Portuguese/dp/154707230X
Características: Folhas a preto e branco, número de páginas 521; Dimensão: 15,24×3,05×22,86 cm